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Publicado em 4/09/2016 as 10:00am

Brasileiro é condenado a pagar mais de US$160 mil em multas por pirâmide financeira em Massachusetts

A SEC apresentou uma queixa contra a empresa no ano passado, no Tribunal Distrital de Boston (MA).

Um juiz federal ordenou que um morador de Marlborough (Massachusetts) pague mais de US$160 mil em multas devido ao seu envolvimento na execução de um esquema de pirâmide financeira que tinha como alvos a comunidade brasileira e latina.

Wesley Brandão Rodrigues foi um dos promotores da Wings Network, que a Securities and Exchange Commission (SEC) disse se tratar de uma empresa de marketing multi-nível que operou o esquema internacional em Massachusetts.

A SEC apresentou uma queixa contra a empresa no ano passado, no Tribunal Distrital de Boston (MA).

Na quarta-feira, dia 31 de agosto, um juiz federal decidiu que Rodrigues deve pagar a quantia de US$ 162.404 em multas por ganhos ilícitos.

Além disso, o juiz também proibiu Rodrigues de oferecer, operar ou participar de qualquer programa de marketing ou vendas.

Segundo a denúncia SEC, a Wings começou a operar nos EUA em novembro de 2013 e oferecia produtos digitais e móveis, como aplicativos para telefone e armazenamento em nuvem.

No entanto, eles disseram, que a empresa dependia de novos investidores para ganhar dinheiro. O esquema levantou pelo menos US$ 23,5 milhões em Massachusetts. Esses fundos seriam então pagos aos investidores anteriores para manter a farsa à tona, segundo alegam as autoridades.

"A justificativa da Wings de que atuava sobre a oferta de produtos móveis era apenas uma cortina de fumaça para disfarçar um esquema de clássico de pirâmide financeira", disse Paul G. Levenson, diretor do escritório regional da SEC em Boston.

Em particular, a Wings tinha como alvo imigrantes brasileiros e dominicanos, que os promotores da empresa buscavam atrair com apresentações de um negócio altamente rentável em Massachusetts e outros estados.

Junto com Rodrigues, o tribunal também emitiu sentenças definitivas contra três membros da empresa e outros 11 promotores.

A SEC também apresentou queixas contra promotores Vinícius Rômulo Aguiar, Thais Aguiar, Dennis Arthur Somaio, Elaine Amaral Somaio, Simonia De Cassia Silva, Geovani Nascimento Bento e Priscila Bento. Todos vivem em Marlborough no momento.

De acordo com a SEC, o processo continua contra os promotores restantes e outros funcionários da empresa.

Fonte: Da redação

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