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Publicado em 21/09/2016 as 8:00pm

Brasileiro teme que filho seja barrado pela imigração ao chegar em Miami

No próximo ano, o filho de 14 anos do autônomo Adriano Aparecido da Silva deve chegar à cidade para treinar em um clube de futebol

Após duas adolescentes, que viajavam sem a família, serem barradas nos Estados Unidos no mês passado, pais estão redobrando o cuidado para que os filhos não vivam situação semelhante ao visitar o país. Busca por consultorias para organizar a documentação e a matrícula em cursos estão entre as medidas adotadas.

Em julho deste ano, o filho da gerente de fragrâncias Cynthia Scolfaro, de 40 anos, fez um intercâmbio no país e pretende passar férias no local em janeiro do ano que vem. Ele viajaria como turista. Com a divulgação dos casos, Cynthia resolveu matricular o adolescente em um curso de idiomas para evitar qualquer problema.

“Já que ele estará por um mês, pode estudar inglês de manhã e passar a tarde livre. Tendo o suporte de um curso, acredito que minimizaria a chance de ele ser barrado. Ele quer ir para passar as férias, mas fico preocupada. ” O estudante Vinícius Crespo, de 15 anos, acabou aceitando a proposta da mãe. “Acho que não teria nenhum problema, mas fico com receio”, afirma.

Também no próximo ano, o filho de 14 anos do autônomo Adriano Aparecido da Silva, de 41 anos, deve ir para Miami para treinar em um clube de futebol. O jovem já visitou o local acompanhado pelo pai e treinou no clube por dez dias. A ideia inicial era que a própria família organizasse a documentação para a viagem, mas os planos acabaram mudando.

“Não tenho condições de ficar correndo atrás da documentação. Contratei uma empresa para fazer a consultoria e ele ter o visto de uma forma legal, sem ter problemas”, explica.

Especialista em educação internacional e carreira da IE Intercâmbio, Marcelo Melo diz que ter a documentação equivalente ao objetivo da viagem, como turismo ou estudo, e falar sempre a verdade são fundamentais para quem vai viajar para os Estados Unidos. “Os pais podem fazer uma carta em inglês com o itinerário da viagem, quem vai buscar no aeroporto, data de retorno e assinar. Eles também devem ter a cópia dos documentos que o menor está levando. ”

A Embaixada dos Estados Unidos reforça a recomendação. “Todas as pessoas, incluindo menores desacompanhados, têm a responsabilidade de se certificar que estão viajando com o visto apropriado para as atividades durante a sua visita. ”

Planejamento

Roberto Spighel, da empresa MorarEUA, afirma que é importante começar a planejar ao menos seis meses antes da viagem. “Com a documentação correta, é difícil a pessoa ser barrada. Mas o agente de imigração do aeroporto tem autonomia para aceitar ou negar a entrada da pessoa. ” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Da redação

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