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Publicado em 25/10/2016 as 9:00pm

Brasileiros denunciam agência Century Union nos EUA

O denunciante afirma que já se passou um mês desde que o depósito foi feito e o dinheiro ainda não chegou ao Brasil

Através de um vídeo publicado no Facebook nesta segunda-feira (25), em frente à loja da Century Union em Newark (New Jersey), um brasileiro denuncia a loja e descreve como "foi prejudicado". Segundo ele, estava almoçando próximo à loja e decidiu enviar $948 para o Brasil.

O denunciante afirma que já se passaram um mês desde que o depósito foi feito e o dinheiro ainda não chegou ao Brasil. No momento em que gravou o vídeo, a loja estava fechada com uma placa de "volto logo" e um telefone para contato. Mas segundo o homem, que foi até o local para tentar resolver o problema, ninguém atendeu no número indicado na placa.

A Century Union tem lojas em Massachusetts, Florida, Carolina do Sul e New Jersey e o brasileiro tentou contato com todas elas se sucesso. Ele acrescenta que foi criado um grupo Whatsapp com mais pessoas prejudicadas pela empresa. "Pelas contas que nós fizemos são mais de $50 mil que deveriam ter sido enviados ao Brasil e não foram", afirma.

O grupo tentou contato com os proprietários, os quais também não responderam as ligações. 

Silvani Lopes, uma pessoa que visualizou o vídeo, acrescentou que eles também tem duas lojas em Connecticut. Outro internauta identificado por Fabrício Franca afirmou que também já teve um "problema grande" o casal, os quais demoraram 10 dias para enviar o dinheiro ao Brasil. "Perdi um dia de trabalho e fiquei na loja que eles tinham aqui em Waterbury (CT) e eu afirmei que só sairia de lá quando o dinheiro chegasse ao Brasil ou e entregassem em mãos", explicou.

Em uma página aberta no Facebook, várias pessoas publicaram fotos alegando terem sido prejudicadas pela mesma empresa. O Jornal tentou contato com a empresa, mas nenhum dos telefonemas foram atendidos.

Segundo Jojô Martins, a sua cunhada perdeu a quantia de $5 mil há um ano. A vítima teria enviado o dinheiro através da Century e até o momento o dinheiro não chegou ao seu destino e ninguém fez nada para devolvê-lo.

Outra vítima que se manifestou no grupo do Facebook foi Karla dos Anjos, de Boca Raton (Florida). Segundo ela, que também usou a Century Union para enviar dinheiro ao Brasil, passou pelos mesmos problemas. “Eu fui obrigada a ir na loja e ameaçar levar o proprietário ao Tribunal e somente assim que ele me devolveu todomeu dinheiro”, afirma.

O OUTRO LADO

Um dos proprietários conversou com o jornal Brazilian Voice, de Newark, e reconheceu que empresa enfrenta dificuldades financeiras, mas garantiu que a sua intenção é efetuar todas as remessas feitas e que não planeja fechar a empresa. Ele detalhou que os problemas começaram em decorrência a um problema no sistema operacional da companhia que, entre janeiro e agosto, pagou comissões desproporcionais aos agentes e a longa greve bancária no Brasil. A situação fez com que ele procurasse um sócio que injetasse novos recursos financeiros na empresa; o que ocorreu recentemente, afirmou.

“O meu plano é pagar as remessas, mas eu preciso de compreensão. Caso não consiga pagar, tenho a opção de acionar o seguro. Eu tenho intenção de pagar”, disse Robson. “Eu jamais pensei em fechar a empresa; pois é a única coisa que tenho”.

Robson reclamou da pressão feita pelos internautas nas redes sociais. Segundo ele, a mobilização online somente prejudica a resolução do problema. “Eles (clientes) estão me matando. Eles estão causando transtorno”, disse, acrescentando que perdeu as duas atendentes da agência na Wilson Avenue em decorrência da agressividade de alguns clientes no local. “Elas não aguentaram a pressão”, comentou, detalhando que procura novas funcionárias para o estabelecimento.

PROMESSA

Ele, que é natural de Minas Gerais, vive a 32 anos nos EUA, morador em Massachusetts, calculou que devam haver entre 50 e 60 remessas atrasadas, entretanto, não revelou o montante, alegando ter sido instruído por seu advogado. “Eu causei o problema; porque sou o dono da empresa, mas estou tentando resolvê-lo”, disse ele.

“Eles podem ficar tranquilos que eu pagarei todos os clientes. Eu tenho três opções, mas escolhi deixar o meu negócio aberto”, acrescentando que na segunda-feira (24) havia quitado 25 remessas. “Essa palavra calote não existe no meu vocabulário”.

Fonte: Da redação

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