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Publicado em 11/12/2016 as 8:00am

Brasileira em MA faz campanha para ajudar carentes com câncer no Brasil

Brasileira em MA faz campanha para ajudar carentes com câncer no Brasil

Muitas pessoas acometidas pelo câncer moram no interior do país e têm dificuldades para se tratar, principalmente porque precisam se deslocar para as grandes cidades ou capitais. Foi diante disso que a brasileira Cristiane Roberts decidiu iniciar uma campanha para ajudar uma casa de apoio na cidade de Petrolina, estado do Pernambuco.

Em uma entrevista ao Brazilian Times, ela contou como tudo começou e se emocionou ao falar sobre sua participação nesta campanha. Cristiane tinha uma prima, com a mesma idade, que morreu no ano passado vítima de câncer de mama. “Ela estava tão feliz por ter retirado os seios e me afirmou que se tornaria uma voluntária caso sobrevivesse. Mas infelizmente não resistiu à doença", lembra.

Foi esta afirmação de se tornar uma voluntária que motivou Cristiane a seguir em frente com os propósitos da prima. “Eu e a mãe dela nos unimos e decidimos criar uma casa de apoio Cleriane Tenório (MEMSO NOME DA PRIMA) para ajudar aqueles que têm câncer e precisam se deslocar de suas residências no interior para se tratar em grandes centros”, explica.

Cristiane fala que Petrolina é a segunda maior cidade do Pernambuco e tem um hospital que oferece um ótimo tratamento contra o câncer. Mas um novo hospital está em fase de construção, o qual terá condições de atender cerca de dois milhões de pessoas por ano, tanto acometidos pelo câncer quanto de outras doenças. “Se ele ainda não está pronto e o número de pacientes oriundos de pequenas cidades é grande, imagina quando a obra estiver concluída”, fala.

A preocupação da brasileira é justamente oferecer um espaço para que as pessoas que precisam se tratar do câncer em Petrolina possam ficar, sem custo. “Muitas delas não têm onde ficar e quando começa a quimioterapia, ela recebe uma dosagem de medicação e tem que voltar para suas casas, mas estes pacientes não têm condições financeiras para arcar comas despesas de idas e vindas”, fala. “Por isso, ter uma casa de apoio que lhe ofereça um local para dormir e se alimentar é muito importante”, continua.

Cristiane conta que já conseguiu a casa, mas que precisa de algumas reformar, além de utensílios de cozinha, móveis, eletrodomésticos e outros itens. “Por isso contamos com o apoio da comunidade”, fala.

Ela estará indo ao Brasil no próximo dia 18, quando pretende levar algumas doações para distribuir entre pessoas carentes e ajudar no andamento da casa de apoio. Quem quiser colaborar, pode entrar em contato com Cristiane através do telefone (985) 514-0148. “Ano que vou novamente e quem não puder colaborar agora, pode galar comigo depois”, finaliza.

CONHEÇA A BRASILEIRA QUE DEU NOME À CASA

Cleriane Tenório Galindo, tinha 37 anos, três filhos adolescentes e havia acabado de se casar e foi companheira de uma vida para a mãe Paulina. “É muito difícil, é uma saudade muito grande, é um vazio e nada preenche. Além de ser minha filha, ela era minha amiga, minha conselheira. O pai dela tinha falecido há pouco tempo e ela que ficou a frente me dando apoio, ela que me ajudava e resolvia tudo comigo. E por isso que é mais difícil ainda”, relata.

Apesar de ter hábitos saudáveis e raramente adoecer, quando Cleriane completou 36 anos sentiu um caroço em um dos seios, e no resultado dos primeiros exames veio o diagnóstico: câncer de mama. O tratamento durou pouco mais de um ano.

Marili Chalegre Tenório era tia de Cleriane e acompanhou o tratamento da sobrinha. “Ela fez quimioterapia, cirurgia e a radioterapia. Ela tinha febre todos os dias, o câncer está generalizando”.

Uma das voluntárias, Vera Lúcia Teixeira, fala do trabalho da casa. “Nosso intuito é trazer as pessoas para cá e receber o doente, porque o tratamento de câncer é longo e quem vai fazer uma quimioterapia e vem de longe geralmente não pode voltar no dia seguinte e nem na semana seguinte”, argumenta.

O trabalho da casa de apoio Cleriane Tenório ainda está no começo. Mas, a família já conta com o apoio do grupo de ação social da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Por enquanto, eles contam com duas camas, uma geladeira e uma mesa. Contudo, para que a casa funcione é necessário, principalmente, de mais móveis e utensílios domésticos. Assim, a instituição está aceitando doações.

Fonte: Brazilian Times

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