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Publicado em 1/02/2017 as 1:00pm

Sob liberdade condicional, brasileiro é preso por dirigir embriagado em Somerville (MA)

Sob liberdade condicional, brasileiro é preso por dirigir embriagado em Somerville (MA)

Na sexta-feira (27/01), o policial Tim Van Nostrand estava de plantão e foi designado para realizar um patrulhamento de rotina na região oeste de Somerville (Massachusetts). Por volta das 10:00 p.m., ele foi alertado de que um motorista de uma camionete preta, da Ford, estava dirigindo perigosamente. Em uma das ocorrências, ele quase atropelou um pedestre, na Broadway, próximo a rotatória Powder House.

O policial ficou atrás da camionete e observou que o condutor dirigia sem estabilidade, invadindo a pista contrária, esbarrando na calçada e freando frequentemente. “Entre a Main Street e a School Street têm duas pistas e o veículo era incapaz de se manter na sua pista”, disse.

Quando percebeu que algo estava errado e antes de acontecer um acidente, o policial acionou o giroflex, no cruzamento da Broadway com a Thurston Street. Mas a camionete continuou andando lentamente por mais duas esquinas, até que parou no semáforo da School Street.

O policial entrou em contato com o motorista e pediu para que ele estacionasse o veículo e desligasse o motor. “Ele me olhou com um olhar vazio e murmurou coisas incoerentes”, disse Van Nostrand ressaltando que o condutor só desligou o veículo depois da sexta tentativa do oficial.

Mas o motorista tirou o pé do freio e o veículo começou a andar. Imediatamente o policial pulou na camionete para fazê-la parar. “Enquanto o condutor falava comigo, eu senti um forte odor de bebida alcoólica que emanava de sua respiração”, disse. “Também notei que seus olhos estavam avermelhados e estáticos”, continuou.

O policial também relatou que encontrou no console do veículo uma garrafa e uma lata de Budweiser, sendo que a segunda ainda tinha um pouco de cerveja.

Assim que o policial percebeu que estava seguro, removeu o motorista do veículo o identificou, através de um passaporte brasileiro, como Antônio Rodrigues de Oliveira. “Assim que saiu da camionete, o condutor precisava se apoiar nela para não cair. Perguntei quantas cervejas ele tinha consumido e ele me respondeu que foram apenas duas”, disse o policial.

Com a ajuda dos policiais Joseph Moreira e Kevin Goulart, Van Nostrand conduziu o brasileiro até a sala de caixas eletrônicos do Winter Hill Bank, onde começou a administrar os testes de sobriedade. O local estava bem iluminado e aquecido.

O primeiro teste foi o Horizontal Gaze Nystagmus (HGNO). O policial leu as instruções e perguntou se o brasileiro entendeu. Ele respondeu que sim e retirou os óculos para mirar, com os olhos, a ponta da caneta do policial. “Eu percebi que falta de atenção em acompanhar o movimento que eu fazia”, disse ressaltando que isso indica 5 a 6 pistas possíveis de falha no teste.

O teste seguinte, chamado de One Leg Stand, que consiste estender uma perna para frente e se equilibrar na outra. Novamente o policial leu as instruções e o brasileiro disse que tinha entendido. Oliveira estendeu a perna e começou a contar, mas parou no número nove porque teve que usar uma parede para não cair e em seguida colocou o pé no chão. Ele tentou novamente e de novo usou a parede para se apoiar. “Neste teste eu observei 3 a 4 pistas que determinam uma falha”, disse o oficial.

Depois, o policial realizou o teste de ir e vir, onde a pessoa caminha em linha reta de um ponto a outro. “Eu encontrei uma superfície lisa, com uma passagem de azulejos em linha reta, natural e visível. Depois de explicar as instruções, o condutor iniciou os testes”, fala. Novamente, o brasileiro falhou nos testes.

Neste momento, o policial deu voz de prisão para Oliveira, que foi algemado e transportado pelo oficial Michael McCarey até a delegacia de polícia.

Além de ser preso por dirigir embriagado, o policial relatou que o brasileiro não tinha carteira e que ele estava em liberdade condicional por ter sido condenado por direção sob o efeito de álcool e se recusar a fazer o teste de bafômetro. Devido a esta informação, Oliveira foi indiciado por dirigir embriagado pela segunda vez.

O oficial Raul Gonçalves do departamento de polícia de Everett respondeu à solicitação para ajudar a traduzir o que Oliveira falava.

Fonte: Brazilian Times

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