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Publicado em 3/03/2017 as 10:00am

Mãe de jovem morto por indocumentado em Milford enaltece escritório criado por Trump

Mãe de jovem morto por indocumentado em Milford enaltece escritório criado por Trump

Depois que seu filho foi morto por um imigrante indocumentado em Milford, no ano de 2011, Maureen Malony pediu ás autoridades que a ajudassem em uma campanha para evitar que outras vidas sejam ceifadas pelas mãos de imigrantes que vivem ilegalmente nos Estados Unidos.

No ano passado, na campanha presidencial, o então candidato Dondal Trump foi o único republicano a responder ao pedido e durante o seu discurso na noite de terça-feira (28/02), diante do Congresso, ele cumpriu a sua promessa.

O plano do presidente é criar um escritório para apoiar as vítimas de crimes cometidos por imigrantes indocumentados. Maureen Malony disse que viu uma conexão entre ela e as quatro famílias apontadas por Trump que perderam um ente querido para a violência envolvendo um estrangeiro em situação irregular no país.

“Eu acho que ele está tentando chamar a atenção para o quão prolífico é o problema”, disse Malony, que apareceu ao lado de Trump em alguns eventos durante a campanha presidencial. “Não é apenas um assunto isolado que atinge algumas famílias. É uma epidemia em todo o país”, continuou.

Em 2011, o filho de Maloney, Matthew Denice, 23 anos, morreu quando Nicolas Dutan Guanam (imigrante indocumentado do Equador) dirigia bêbado e atravessou um sinal de parada obrigatória e atingiu a motocicleta em que o rapaz estava. Depois o arrastou por cerca de 400 metros até a morte.

Trump chamou a atenção do Congresso, na noite de terça-feira, para quatro convidados cujas famílias foram afetadas por imigrantes que vivem no país sem a documentação legal. O escritório, segundo ele, dará voz às pessoas ignoradas pela mídia e “silenciadas por interesses pessoais”.

Trump disse que o escritório vai operar sob a coordenação do Departamento de Segurança Interna. Após o discurso, os defensores dos direitos dos imigrantes expressaram seu descontentamento. Eles disseram que crimes cometidos por imigrantes não devem ser citados.

"Nós igualmente condenamos todos os atos de violência e nosso coração é pelas famílias, não importa a cor da pele ou a nacionalidade da vítima", disse Eva Millona, diretora-executiva da Massachusetts Immigrant and Refugee Advocacy Coalition (MIRA).

De acordo com o The New York Times, "o Departamento de Segurança Interna estimou que 1,9 milhões de pessoas que vivem nos Estados Unidos - legal ou ilegalmente - foram condenados por crimes e poderiam ser deportados."

O Migration Policy Institute, que não defende políticas de imigração, estimou que 820 mil desses criminosos estão no país ilegalmente, incluindo 300 mil com condenações.

Embora Trump deu poucos detalhes sobre o que o escritório chamado de VOICE vai realizar, Millona disse que parece ele elaborar uma visão de que os imigrantes "são violentos”.

Ao mesmo tempo, Millona convidou o presidente a condenar os crimes de ódio contra todas as nacionalidades. "Os crimes são crimes e os criminosos são criminosos", disse ela. "Não importa de onde venham."

De acordo com um memorando expedido em 20 de fevereiro pelo Secretário do DHS John Kelly, em uma ordem executiva de imigração, o escritório - na medida permitida por lei - facilitará o envolvimento com as vítimas e suas famílias para garantir que sejam fornecidas informações sobre o infrator, incluindo seu status de imigração.

Além disso, recursos atualmente usados ??para oferecer advogados públicos para imigrantes indocumentados serão redirecionados para financiar o escritório.

Fonte: Brazilian Times

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