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Publicado em 13/03/2017 as 8:00am

Bullying: brasileira relata que filha foi agredida e espera que a escola tome providências

Inconformada mãe relata que a filha sofre bullying, foi agredida com um soco e ela não foi comunicada pela escola sobre a agressão.

“Eu só choro... Eu estou vivendo em pânico”, essas foram as palavras emocionadas de uma mãe brasileira, residente em New York que relatou ao Brazilian Times o drama que tem vivido desde a semana passada, quando foi buscar sua filha de 9 anos na escola e se deparou com a filha machucada na face por um coleguinha.

Gislaine Murgia é paulistana e reside no bairro de Astoria (NY), com a sua única filha, Lauren Julia Murgia que é estudante da Voice Charter Elementary School Of New York.

A brasileira relata que devido Lauren ser portadora de uma deficiência de aprendizagem de desordem neurológica (Learning disabilities), desde pequena ela sofre bullying por parte de alguns coleguinhas. Como uma excelente mãe, Gislaine sempre tentou proteger a filha das eventuais consequências psicológicas que afetam a criança vítima desse tipo de comportamento, porém na última semana Lauren foi agredida fisicamente por uma criança. “Essa é a segunda vez só este ano que ela sofre com esse tipo de agressão. Quando acontece qualquer coisa desse tipo, a escola costuma me ligar, dessa vez que foi ainda mais grave não me ligaram, descobri quando fui buscá-la na saída da escola”, relata a Gislaine que contou com detalhes o ocorrido.

“Na quinta feira passada (9), fui buscar a Lauren e percebi que ela estava escondendo o rosto foi quando eu vi que algo havia acontecido... Pedi para falar com a enfermeira e questionei o motivo pelo qual não me ligaram informando que minha filha havia sido agredida por uma criança. Foi então que soube que a agressão ocorreu por volta de 8am e 9am. Um menino que costuma destratá-la ameaçou cortar o cabelo da minha filha, como ela disse que não queria, ele a agrediu com um soco. Já passava da 1pm e até aquele momento ninguém havia feito nada... Minha filha estava machucada e sem assistência dentro da própria escola”, relatou a mãe inconformada.

Gislaine conta que após tentar falar com a professora e não ter conseguido, ela buscou ajuda na polícia, mas por se tratar de crianças em ambiente escolar, foi orientada a resolver o caso diretamente na escola.

Inconformada Gislaine tentou buscar amparo novamente na escola, para que a agressão não torne a acontecer, mas ela relata que nada ainda foi feito para evitar que isso ocorra novamente com Lauren, ou mesmo com outras crianças vítimas de bullying. “Eu estou vivendo em pânico, eu não consigo dormir direito a noite... Ver minha filha nessa situação mexeu muito com o meu emocional... Eu sou pai e mãe dela...Não tenho bens materiais, mas minha filha é o bem mais precioso que eu tenho”.

A brasileira conta que mesmo sofrendo constantemente com bullying, Lauren não quer ser transferida para outra escola. Gislaine luta pelo direito da filha receber o pedido de desculpa da professora por não evitado a situação ou mesmo por não ter informado o ocorrido para que a mãe pudesse ir buscá-la e assim ampará-la. “Eu não quero nada demais... O menino precisa ser punido de alguma forma para entender que não pode agredir seus colegas, que existem consequências para não mais fazer esse tipo de coisa. E por parte da professora que não comunicou o caso, quero um pedido de desculpa para aminha filha. Só quero que minha filha entenda que os adultos também erram, que admitem seus erros e que pedem desculpas quando isso acontece”, afirma.

Após várias tentativas, Gislaine relata que conseguiu que a escola agendasse um encontro dela com a professora para o início dessa semana para que o caso possa ser esclarecido e espera que medidas sejam tomadas para que a filha não venha mais a sofrer agressões, preconceito ou mesmo descaso por parte daqueles que deveriam defendê-la como a qualquer outra criança na mesma situação. “A auto estima dela esta muito afetada... Espero que com o ocorrido possam olhar para casos como esse com mais cuidado. Isso que aconteceu com a minha filha é muito sério e poderá deixar marcas no emocional dela”.

Fonte: Brazilian Times

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