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Publicado em 28/04/2017 as 12:00am

Após um ano de luta, brasileira ganha guarda do filho em Utah

Gary Lee Heaton II fugiu com seu filho para os Estados Unidos em dezembro de 2015, dois dias depois de ela ter conseguido a guarda da criança através da justiça brasileira

Finalmente a luta de quase um ano por justiça entre a brasileira que teve seu filho sequestrado pelo próprio pai e levado para os Estados Unidos chegou ao fim e com um final feliz. A nutricionista Cíntia Pereira conseguiu uma sentença favorável da justiça americana nesta quarta-feira (26) e poderá levar seu filho, Joseph Lorenzo, conhecido como JJ, de 6 anos, de volta ao Brasil.

Depois de várias audiências na Corte de Utah que envolveu também a justiça do Brasil, Cintia conseguiu a guarda de seu filho. Seu ex-marido, que levou JJ do Brasil sem a permissão da mãe, tentava de diversas formas que o juiz negasse o parecer à brasileira e a impedisse de voltar para o Brasil.

Depois de várias audiências na Corte de Utah que envolveu também a justiça do Brasil, Cintia conseguiu a guarda de seu filho. Seu ex-marido, que levou JJ do Brasil sem a permissão da mãe, tentava de diversas formas que o juiz negasse o parecer à brasileira e a impedisse de voltar para o Brasil.

Entenda o caso

Gary Lee Heaton II fugiu com seu filho para os Estados Unidos em dezembro de 2015, dois dias depois de ela ter conseguido a guarda da criança através da justiça brasileira. Gary foi para o Paraguai e de lá embarcou para os EUA sem a permissão da nutricionista. Cíntia viveu momentos de desespero, pois ficou 6 meses sem ter nenhuma notícia da criança e se deu paradeiro.

Quando finalmente ela reencontrou o filho em solo americano, a brasileira e o ex-marido travaram uma batalha judicial nos Estados Unidos para conquistar a guarda do menino.

Em abril do ano passado, a primeira audiência decidiu que o filho deveria permanecer com o pai. Segundo o magistrado, a criança corria risco de grave agressão física e psicológica caso voltasse ao Brasil. Ele afirmou que enquanto estava aos cuidados da mãe, o menino sofreu várias lesões das quais a nutricionista não tinha uma explicação plausível.

Assustada com as acusações, Cíntia negou que tivesse agredido seu filho e disse que as fotos apresentadas pelo seu pai com a finalidade de incriminá-la mostravam apenas machucados normais que toda criança tem.

Inconformada, a nutricionista seguiu com o processo até conseguir parecer favorável a ela. Cintia afirma que os encontros com seu filho aconteciam apenas três vezes por semana durante três horas em uma clínica supervisionada por uma assistente social.

Nestes encontros, a brasileira só poderia falar com seu filho em inglês e em um vídeo compartilhado no Facebook ela disse que toda essa rotina estava deixando tanto ela quanto seu filho esgotados. Outras audiências foram sendo realizadas e ela foi ganhando mais tempo com a criança e pareceres favoráveis a ela, porém o pai ainda mantinha a guarda.

Com a decisão final, Cíntia poderá em breve retornar ao seu lar e reconstruir sua vida e ter seu filho perto dela. A brasileira agradece a todo apoio e força recebido pelos amigos que conheceu durante essa dura batalha. Atualmente a dívida a ser paga aos advogados americanos ultrapassa 30 mil doláres e ela ainda precisa de apoio e doações para conseguir o valor.

Fonte: Brazilian Times

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