Publicado em 3/07/2017 as 10:00am
Policia: Notícia de brasileiras envolvidas na prostituição.
A comunidade brasileira na Flórida foi impactada com denuncia de um caso de tráfico humano e exploração sexual.
Nesta semana, a comunidade brasileira na Flórida foi impactada com mais uma notícia de brasileiras envolvidas na prostituição. As mídias divulgaram que a polícia da cidade de Miami Beach (Flórida) registrou que uma brasileira procurou o departamento para denunciar um caso de tráfico humano e exploração sexual. De acordo com as informações, ela era a vítima de outra brasileira.
A mulher relatou, em seu depoimento, que que foi forçada a trabalhar como stripper no club 4Play Gentlemen’s Club, localizado na cidade de Pompano Beach. Isso teria acontecido dois dias depois que ela chegou aos Estados Unidos. A polícia não revelou o nome da vítima.
A brasileira, que morava em Lake Worth, afirmou que era obrigada a realizar strip-teases e atos sexuais no “Champagne Room” do clube, de acordo com o relatório policial.
“A vítima era levada diariamente para um strip club em Pompano Beach, onde era obrigada a promover atos sexuais remunerados com vários clientes por dia”, afirma o relatório.
A vítima, segundo o relatório, foi até o departamento de polícia de Miami Beach no dia 16 de junho passado e revelou sua situação. Ela teria fornecido o endereço de Lake Worth onde morava e o número do celular do seu hospedeiro.
No dia 26 de junho, um policial à paisana esteve no clube e foi abordado por outra brasileira, Raimunda Lopes-Schenell, de 52 anos, que lhe deu de brinde um show privê de $25 e prometeu muito mais caso ele pagasse $200 por um show na sala VIP.
Quando o detetive recusou o convite, Raimunda forneceu-lhe seu número de telefone celular para uma outra ocasião. Era o mesmo número que a suposta vítima brasileira forneceu à polícia como sendo de sua hospedeira, segundo o relatório policial.
Raimunda foi presa três dias depois, acusada de prostituição e exploração de prostitutas. Ela está detida em Pompano Beach, sob fiança de $7,500.
“Não temos brasileiras aqui, além de [Raimunda]”, disse o gerente do clube à polícia. “Não recrutamos ninguém; não há prostitutas aqui”.
Com o auxílio de um intérprete, a brasileira que procurou a polícia disse aos investigadores que chegou em Miami, vinda do Brasil, no dia 20 de maio, e que foi levada para uma residência em Lake Worth. Seu passaporte foi tomado e lhe disseram que ela não teria alternativa para pagar as contas a não ser prostituir-se, segundo o relatório. Também disse que Raimunda tirou fotos íntimas dela e que as vendeu por $300 para um cliente.
Fonte: Redação - Brazilian Times