Publicado em 20/08/2017 as 3:08pm
One World Trade Center é palco para naturalização de 30 imigrantes em NY
Entre os naturalizados estavam alguns brasileiros que participaram da primeira cerimônia no local após os atendados de 2001.
Com vista para a Estátua da Liberdade e a Ellis Island, 30 imigrantes se tornaram cidadãos dos Estados Unidos durante uma cerimônia emocionante que aconteceu na terça-feira (15), no topo do One World Trade Center.
Esta foi a primeira vez que uma cerimônia de naturalização foi realizada no local, reconstruído depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. “Nenhum ataque terrorista pode destruir o sonho americano", disse o juiz Robert Katzmann, do Tribunal de Apelação dos EUA para o Segundo Circuito.
Katzmann administrou o “Juramento de Lealdade” de 30 candidatos oriundos de19 países, entre eles China, Bulgária, Brasil, Coréia do Sul, Rússia e Índia.
Cada um dos imigrantes tinha que cumprir uma série de requisitos, incluindo conhecimento sobre o governo e a história dos EUA e ser considerado uma pessoa de "bom caráter moral" pelos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA, para chegar a este ponto.
O orador principal Preet Bharara, ex-Procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de New York, deu aos novos cidadãos palavras de conselho e encorajamento enquanto refletia sobre a própria história de sua família imigrante.
Ele lembrou como ele e seu irmão – ainda crianças pequenas na época - estavam com seus pais em uma cerimônia de naturalização há 40 anos, em Freehold, New Jersey. “Eles nos ensinaram a amar nosso país, mas também a respeitar nosso patrimônio", disse Bharara, um estudioso destacado na New York University, sobre seus pais. "Enquanto a América era a nossa casa, a Índia permanecia em nossos corações", continuou.
Bharara conta que seu pai trouxe a família para os EUA com apenas alguns dólares no bolso e esperança em seu coração de uma vida melhor. “Eu fui nomeado pelo primeiro presidente afro-americano para me tornar o primeiro Procurador dos EUA de origem asiático, em Manhattan. Depois disso, você começa a acreditar que qualquer coisa é possível na América", finaliza.
Fonte: Redação - Brazilian Times