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Publicado em 13/09/2017 as 11:00am

“Momentos tensos”: brasileiros contam como foi a passagem do furacão Irma pela Flórida

Não foi uma decisão fácil. Ela e o marido têm três filhos pequenos, mas se convenceram de...

“Momentos tensos”: brasileiros contam como foi a passagem do furacão Irma pela Flórida Da janela de casa, Fernanda Cima registrou a chuva torrencial gerada pela passagem do Irma por Weston, nos arredores de Miami.

Não foi uma decisão fácil. Ela e o marido têm três filhos pequenos, mas se convenceram de que sua casa, preparada para enfrentar situações assim, seria um local seguro durante a tempestade. "O domingo foi um dia tenso como um parto. A chuva ia e voltava, como as contrações, até atingir o auge", diz Fernanda.

"Tentamos manter a tranquilidade e entreter as crianças para que permanecessem calmas."

O momento mais crítico foi no meio da tarde, quando, olhando pela brecha de uma das placas de aço que cobriam as janelas e portas, pensava que a tempestade pioraria ainda mais. "Mas, graças a Deus, melhorou a partir dali. O pior é essa tensão por não saber o que vai acontecer e ter de ficar acompanhando o progresso do furacão", diz.

Furacão foi o mais forte a atingir a região na última década.

"Isso deixou as pessoas nos grupos de WhatsApp um pouco apavoradas. Teve momentos em que precisei me desligar um pouco e racionalizar que ainda estava tudo sob controle."

O furacão Irma foi o mais forte registrado na Flórida na última década e atingiu o Estado no domingo como um furacão de categoria 4, depois de causar destruição como um ciclone tropical de categoria 5 no Caribe, onde deixou ao menos 37 mortos.

Ao chegar aos Estados Unidos, continuou a perder força ao subir pela costa oeste do Estado e foi rebaixado para tempestade tropical. Ainda assim, as regiões metropolitanas de Miami e de outras cidades da região tiveram inundações e pelo menos quatro mortos, além de outros prejuízos.

Seis milhões de residências - 62% do Estado - ficaram sem energia, enquanto, nas ilhas de Florida Keys, região mais ao sul, autoridades alertaram para uma "crise humanitária".

Fernanda diz que, a não ser por galhos de árvores caídos e alguns momentos sem luz, sua família não sofreu grandes danos. Mas conta que ladrões se aproveitaram do fato de que os portões de seu condomínio foram mantidos abertos e várias casas estavam vazias para roubar alguns de seus vizinhos.

"O ser humano pode ser horrível e se aproveitar de uma oportunidade mesmo em uma situação assim", diz.

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