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Publicado em 20/09/2017 as 3:00pm

Amazonense vive o ‘sonho americano’ jogando futebol

Lucas Queiroz se mudou para os EUA depois de ganhar bolsa para integrar time da faculdade.

Amazonense vive o ‘sonho americano’ jogando futebol Na Missouri Valley College, Lucas dispõe de academia, dois campos de treino e acompanhamento multidisciplinar (Foto: Arquivo Pessoal)

A relação da maioria dos brasileiros com o futebol fica restrita aos estádios e jogos pela TV. Mas para outros, se torna uma vocação profissional que pode ir longe. Foi o caso do amazonense Lucas Queiroz, 21, que sonhou alto e decidiu tentar uma carreira de jogador de futebol nos Estados Unidos.

Criado no bairro do São Raimundo, zona oeste de Manaus, Lucas explica que começou a jogar ‘peladas’ desde criança com os primos e amigos. Sem ter passagens por categorias de base ou escolinhas, ele aperfeiçoou seus fundamentos jogando futsal no colégio e disputando competições estaduais como os Jogos Escolares do Amazonas (JEAs).

O hobby pelo esporte seguiu quando Lucas entrou para a faculdade. “Quando acabei o Ensino Médio, me mudei para o Mato Grosso (MT), pois passei na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). Comecei a jogar campeonatos como atleta da faculdade”, relatou.

E na volta para Manaus, no início do ano passado, o amazonense descobriu que as faculdades dos Estados Unidos davam bolsas para atletas. Ele começou a pesquisar e viu uma empresa que ajuda neste processo. “Entrei em contato e consegui um teste, em São Paulo (SP). Fui bem e recebi três propostas de universidades. Escolhi a Missouri Valley College (no Estado de Missouri) devido à proposta, os benefícios e a estrutura oferecida”, disse Lucas, que se mudou para os EUA, em agosto de 2016.

E além de jogar pelos Vikings, apelido do time, na Associação Nacional de Esportes Inter-Colegiado (NAIA, na sigla em inglês), Lucas cursa Economia e Administração de negócios. Segundo o amazonense, a adaptação ao novo país foi facilitada pela presença de outros brasileiros no time da liga.

“Tem muitos estrangeiros na equipe. A minoria é americana. Todos os brasileiros chegam com certa expectativa em cima. Jogamos em uma liga semi-profissional, porque os jogadores ganham bolsas da faculdade, moradia, alimentação e tudo necessário, ao invés de dinheiro”, explicou.

Nos EUA, Lucas Queiroz espera subir na carreira para jogar profissionalmente na Europa. “Jogamos primeiro dentro da conferência e depois, se for qualificado, vamos para o Nacional. Estamos entre as melhores faculdades e isso abre espaço para voos maiores. O nível de investimento é grande. Temos academia, dois campos de treinamentos e uma equipe de profissionais nos acompanhando”, explicou o jogador, que tem apoio de toda a família.

Mas antes de seguir carreira no futebol, Lucas planeja conseguir o diploma acadêmico. “Quero me graduar nos cursos que estou fazendo. Tenho o apoio da minha família. Eles estão sempre me acompanhando pela internet. Mandam mensagens para saber se estou bem, se estou treinando entre os principais e para saber como foram as partidas. Sinto saudades, mas esse é o meu sonho. Por isso, conto com o total incentivo”, disse.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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