Preso pela imigração, brasileiro pede ajuda para pagar fiança

Na segunda-feira (18), por volta da 1:00 p.m., o capixaba Marcelo Costa, 25 anos, compareceu à sua primeira audiência depois de ter sido levado sob custódia por agentes do Immigration and Customs Enforcement (ICE). O brasileiro que trabalha como pintor, entrou no país com Visto de Turista, há seis anos, e foi preso durante uma abordagem policial. Pelo fato de não ter carteira de habilitação válida no país, o oficial comunicou o departamento de imigração.

A reportagem do Brazilian Times conversou com Mateus Costa, irmão do brasileiro, que explicou como está a situação e pediu a ajuda da comunidade. De acordo com ele, durante a audiência de segunda, o juiz estipulou uma fiança no valor de US$7 mil. O irmão mora em Nashua e está em um centro de detenção para imigrantes na cidade de Dover (New Hampshire).

Mateus fala que seu irmão é “um menino bom, que já passou por muitas dificuldades e conseguiu superá-las”, por isso ele conta com a solidariedade da comunidade para vencer mais essa etapa. “Marcelo foi o grande incentivo para uma grande parte da família ter se mudado para os Estados Unidos, pois foi o primeiro a vir, nos despertando a mesma vontade”, fala.

O valor da fiança deve ser pago até o dia 2 de outubro, às 8:00 a.m., mas conforme relato de Mateus, a prisão pregou a todos de surpresa e a família não tem condições de arcar com o valor. Por isso foi aberta uma página no site filantrópico Go Fund Me para que a comunidade possa ajudar. Quem quiser fazer uma doação de qualquer valor pode acessar o link goo.gl/mc2TfB. Até o fechamento desta edição já havia sido arrecadado pouco mais de US$600.

A família também está realizando a rifa do carro que pertence a Marcelo, um Mercury Milan 2009. O valor do bilhete é de US$50 e o sorteio acontecerá neste sábado, dia 23, no Holiday Inn Hotel, em Nashua.

Além da fiança, o valor da campanha vai ajudar nos custos advocatícios e outras taxas que possam surgir durante o processo. Para mais informações sobre como ajudar é só ligar para o telefone (603) 438-2644 e falar com Mateus.

Fonte: Redação - Brazilian Times