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Publicado em 23/12/2017 as 4:00pm

“Polícia agiu muito rápido”, diz brasileira que mora em Melbourne

Renata Alves estava perto do local de atropelamento que deixou 19 feridos.

“Polícia agiu muito rápido”, diz brasileira que mora em Melbourne Polícia agiu rápido para conter consequências de atropelamento em massa

A ação imediata da polícia foi fundamental para conter as consequências do atropelamento em massa que deixou 19 feridos em uma das regiões mais movimentadas da cidade de Melbourne, na Austrália, nesta quinta-feira (21). É esta a opinião da brasileira Renata Alves, de 28 anos, que se mudou para a cidade australiana em fevereiro de 2017.

— Eu estava almoçando na Degraves Street, uma pequena travessa da Flinders, que é a via onde ocorreu o incidente. De lá, eu conseguia ver a Flinders Station, a principal estação de trem da cidade, sempre muito movimentada. Do nada, avistei cerca de 25 policiais correndo muito rápido e pedindo para as pessoas abrirem caminho, ao mesmo tempo em que helicópteros passaram a sobrevoar a área e várias sirenes de carros policiais começaram a tocar. Eles agiram muito rápido e prenderam o suspeito que dirigia o veículo imediatamente.

O caso aconteceu pouco antes das 16h45 no horário local (3h45 no horário de Brasília), quando o motorista de um carro SUV jogou seu veículo contra a multidão que passava no cruzamento entre as ruas Flinders e Elizabeth. Renata, que é de Salvador, conta que a operação policial no lugar do atropelamento mobilizou todo o centro da cidade. “As linhas de ônibus que passam por lá também pararam de funcionar por um tempo”, afirma. A brasileira ressalta, entretanto, que não houve clima de pânico nas horas que se seguiram.

— Eu vi muita gente comentando, perguntando sobre o que aconteceu, mas não senti nenhum clima de desespero. Fui trabalhar, voltei à noite para casa e o transporte público já estava bem cheio. O rapaz que dirigia o carro feriu várias pessoas, mas felizmente ninguém morreu.

Á a paulistana Anna Paula Ponciano, de 31 anos, passou pela Flinders Station 20 minutos antes da tragédia. “Fui de lá para a Flagstaff Station, que fica a pouco mais de 1 km de distância, e estranhei porque comecei a ver muitos helicópteros sobrevoando a região”, diz a brasileira — que faz serviços de housekeeping na Austrália.

— Quando entrei no grupo de brasileiros que tenho no Whatsapp, estavam todos postando sobre o atropelamento na Flinders. Ficamos perdidos. Eu tinha uma confraternização para ir, mas fiquei com medo. Peguei um trem e voltei para casa. Não vi ninguém apavorado, mas um garoto que mora no mesmo lugar que eu e estava na Flinders disse que viu muitos policiais, e estavam todos bem preocupados em tirar as pessoas do local o mais rápido possível.

Sem suspeita de terrorismo

A polícia de Melbourne informou que não há provas que liguem o atropelamento com uma ação planejada por terroristas. Foram presas duas pessoas por ligação com o incidente. O motorista do carro seria um cidadão australiano de ascendência afegã com histórico de problemas mentais. O outro detido, por sua vez, é um homem de 24 anos que estava filmando a tragédia e possuía facas em sua mochila. Dos 19 feridos, quatro encontram-se em estado grave.

Fonte: noticias.r7.com

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