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Publicado em 19/02/2018 as 11:00am

Brasileira passa por terapia para voltar a vida normal após tiroteio em escola na Florida

A brasileira Mariana Sippl, 14 anos, passou por uma sessão de terapia nesta quinta-feira, dia...

Brasileira passa por terapia para voltar a vida normal após tiroteio em escola na Florida Mariana, de 14 anos, e sua mãe, Elaine.

A brasileira Mariana Sippl, 14 anos, passou por uma sessão de terapia nesta quinta-feira, dia 15, oferecida pela sua escola após vivenciar experiências traumáticas durante o ataque a tiros que matou 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland (Flórida).

A menina estava no terceiro andar do prédio, o mesmo que o atirador, Nikolas Cruz, 19 anos, invadiu e atirou contra muitos alunos e professores. Mariana conta que quando ouviu os primeiros disparos, pensou se tratar apenas de uma brincadeira, porém logo escutou gritos de socorro.

Cruz soou o alarme de incêndio para fazer com que os estudantes deixassem suas salas. A adolescente foi uma das que fugiu para o corredor, mas logo percebeu o que estava acontecendo e se escondeu com outros alunos em uma sala de aula.

“Começamos a correr e muita gente caía no chão e era pisada. Tive que puxar uma amiga minha, porque todo mundo estava pisando nela”, conta Mariana, natural de São Paulo e que mora nos EUA há 3 anos. “Os barulhos dos tiros eram muito altos.”

A adolescente relata que o atirador tentou invadir uma sala em frente à que estava escondida. “Ele começou a gritar e pedir para abrir a porta”, diz. “Baleou a porta até abrir e atirou contra alunos e um professor que estava na sala.”

Após a prisão do atirador, Mariana teve de esperar mais de uma hora dentro da sala de aula. Quando a polícia liberou a saída dos alunos, pôde ver muitos corpos e sangue no chão. “Ele atirou bem no meio do peito do meu professor”, conta. “Vi muitos colegas mortos no chão. Peguei uma amiga no colo, mas ela já estava morta.”

A brasileira teve um ataque de pânico ao sair da escola e não encontrar seus pais. Nesta quinta, Mariana passou por uma sessão de terapia, oferecida pela escola aos alunos. “Acho que vai demorar umas duas semanas para voltarem as aulas. Eu morro de medo de voltar”, diz.

Mariana e outros alunos da Stoneman Douglas participam na tarde desta quinta de uma homenagem às vítimas do ataque em um parque próximo à escola. O colégio de Ensino Médio, localizado em Parkland, cidade a 80 quilômetros de Miami, recebe muitos alunos brasileiros todos os anos.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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