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Publicado em 16/03/2018 as 4:00pm

Documentos provam que brasileira admitiu ter assassinado o marido

Os documentos apresentados pelos promotores na terça-feira (13) antes de uma audiência sobre o...

Documentos provam que brasileira admitiu ter assassinado o marido Claudia Hoerig é acusada de matar Karl Hoerig.

Os documentos apresentados pelos promotores na terça-feira (13) antes de uma audiência sobre o caso de assassinato agravado que tem como principal suspeita a brasileira Claudia Hoerig, dizem que ela confessou, em janeiro, que matou o seu marido, Karl, em sua casa na cidade de Newton Falls (Ohio) no ano de 2007.

De acordo com as informações, no dia 17 de janeiro, quando agentes federais a trouxeram de volta para os Estados Unidos, Cláudia se envolveu em uma conversa com dois deles. Ela teria dito: “Uma esposa não mata seu marido sem uma boa razão”.

Ela continuou a conversa e afirmou que “sofria abuso psicológico” nas mãos de seu marido.

Novos relatórios divulgados no Brasil indicaram, anteriormente, que a defesa de Claudia Hoerig poderia argumentar que ela matou seu marido por causa do abuso.

Cláudia disse aos agentes, no avião, que ela estava prestes a se matar no dia do assassinato de Karl, mas ela o matou por raiva, afirmam os documentos judiciais.

Ela então tentou se matar usando um dispositivo de madeira projetado para acionar a arma, que estava montada em um armário no quarto. Mas a arma não disparou, segundo ela.

Ela ligou para seu pai no Brasil, contou o que havia acontecido e ele a orientou a fugir do país.

O relatório diz que no dia da morte do marido, a brasileira contou que estava grávida e eles discutiram. Ela disse que estava no corredor de sua casa e ameaçou atirar em si mesma.

Claudia Hoerig, de 53 anos, disse aos agentes federais que seu marido lhe disse para que “ela se matasse no porão para nãomanchar com sangue a pintura e o tapete”.

“Hoerig declarou que Karl começou a descer as escadas e que ela estava tão brava que atirou nele. A brasileira disse que atirou três vezes e teve a certeza de que ele estava morto", afirma o relatório.

Ela diz que perdeu o bebê.

Quando Hoerig chegou naquela noite de janeiro no escritório do xerife do condado de Trumbull, o agente federal Bill Boldin e o detetive Mike Yannucci a entrevistaram depois de ler os seus direitos. Ela concordou em conversar, sem a presença de um advogado.

"Eu tenho o direito de ficar em silêncio. Eu sei disso", disse ela em trechos da entrevista incluída no processo.

Ela disse que não se matou na noite do assassinato "porque começou a em sua família". A brasileira também descreveu seus planos para pular de edifícios quando voltou para o Brasil", mas por algum motivo nenhum deles deu certo.

Ela conheceu um fazendeiro cerca de três meses depois que voltou para o Brasil e manteve um relacionamento com ele desde então, segundo seu depoimento.

Hoerig foi extraditada do Brasil para o condado de Trumbull após quase 11 anos de trabalho realizado pelo promotor do condado Dennis Watkins e outras agências.

O julgamento está marcado para 16 de abril porque a lei de Ohio exige que ela seja julgada no prazo de 90 dias após a sua prisão, a menos que ela renuncie a isso.

Seus advogados apresentaram uma moção pedindo ao juiz Andrew Logan, do Trumbull County Common Pleas Court, que dispensasse as acusações com base em sua interpretação sobre direitos de julgamento rápido.

Uma declaração de defesa diz que ela foi presa em 20 de abril de 2016, no Brasil, e ficou presa desde então. Eles argumentam que o tempo de 90 dias deveria ter começado a contar nesta época e não em janeiro.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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