Mais 225 imigrantes se tornam cidadãos dos EUA em Gardner (MA)

As famílias esperaram pacientemente, radiante de orgulho na cerimônia de naturalização onde 225 imigrantes se tornaram cidadãos dos Estados Unidos. O evento aconteceu na quarta-feira, dia 14, no Mount Wachusett Community College, na cidade de Gardner (Massachusetts).

O juiz do Tribunal Distrital, David H. Hennessy, presidiu a cerimônia quando os cidadãos mais novos da nação assumiram o juramento de fidelidade. Entre os palestrantes convidados estavam o presidente do MWCC, James L. Vander Hooven, o prefeito de Gardner, Mark P. Hawke, a diretora do escritório de campo dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, sigla em inglês), Kristine M. Smith, e o ex-senador do estado, Stephen M. Brewer.

Virginia Hernandez, de 28 anos, cidadã naturalizada, que mora em Worcester, imigrou da República Dominicana há sete anos. Ela disse que seu pai, José Hernández, tinha um negócio próprio em seu país natal, vendendo bicicletas e peças, até que a economia começou a ruir e ele não podia mais ganhar a vida e sustentar a sua família.

Hernandez, que trabalha no atendimento ao cliente, disse que toda a família vive em Massachusetts e quando ela chegou, teve que aprender a falar o inglês. "Isso é bom e é uma grande conquista", disse.

Durante a cerimônia, foi apresentado um vídeo do presidente Donald Trump dando as boas-vindas aos novos cidadãos. Mas Hernández disse que muitos de seus amigos indocumentados estão assustados e podem ser deportados sob as novas políticas de imigração. "Ver que o vídeo foi deprimente", disse. "Tornar-me uma cidadã é algo que eu precisava fazer. Agora, somos todos iguais".

Hernandez disse que está ansiosa para votar em novembro.

Eva Alrahal, 40, uma refugiada do Iraque e mãe solteira de três filhos, com idades entre 21, 18 e 9, se mudou para os Estados Unidos há oito anos. Ela primeiro fugiu para a Síria, devastada pela guerra.

Agora, uma cidadã dos EUA, Alrahal disse que quer continuar trabalhando como guarda de segurança e participar da academia de polícia.

Ela disse que fugiu do Iraque depois de ouvir muitas histórias de terroristas ameaçando matar pais e seus filhos se eles não abandonassem suas casas e ameaças de bombas noturnas.

"Eu digo ‘obrigado’ aos EUA por fazer meus filhos sorrirem", disse. "Eu vou dar minha vida aos EUA se eu tiver que servir. Eles salvaram meus filhos e isso é o suficiente".

Fonte: Redação - Brazilian Times