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Publicado em 21/03/2018 as 3:00pm

PF faz parceria com o ICE para combater tráfico de pessoas para os EUA

Investigação concluiu que o grupo criminoso também prometia aos imigrantes trabalho no Brasil e nos Estados Unidos.

PF faz parceria com o ICE para combater tráfico de pessoas para os EUA PF cumpre mandado contra contrabandistas de brasileiros para os EUA.

A Polícia Federal do Brasil fez na manhã desta terça-feira (20) uma operação contra o tráfico de pessoas para os Estados Unidos, México e Brasil.

Policiais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão: 3 em Guarulhos, 1 em São Paulo e 1 no Distrito Federal. A operação denominada Philoteus contou com cooperação policial internacional e ações controladas em parceria com o Immigration and Customs Enforcement (ICE), nos EUA, e (ICE) e o Instituto Nacional de Migración, no México.

O inquérito foi aberto em setembro de 2015, após tentativa frustrada de entrada no Brasil de um grupo de estrangeiros da Índia e do Bangladesh com documentos falsos, pela fronteira com o Paraguai. Os estrangeiros haviam solicitado vistos de entrada na embaixada brasileira em Assunção.

A investigação apurou que o grupo criminoso também prometia aos imigrantes trabalho no Brasil e nos Estados Unidos.

"No caso das viagens aos EUA, originalmente, os indivíduos tinham Cuba como destino final das passagens aéreas. Eles somente aterrissavam no Brasil para a realização de conexão entre aviões e, assim, não realizavam os procedimentos de imigração, como é comum em situações desse tipo. Dentro da área restrita do aeroporto, eles recebiam documentos e, na posse desses documentos, seguiam viagem até o México, para nova troca de avião, mas realizavam a imigração naquele país com o fim de adentrarem os Estados Unidos pela fronteira terrestre. Há registros de que brasileiros também imigraram aos Estados Unidos utilizando-se dos serviços desses coiotes", diz a Polícia Federal.

A investigação apurou que os traficantes estrangeiros se associaram a funcionários de companhia aérea e colaboradores terceirizados do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para que pudessem enviar documentos aos indivíduos na área restrita, que aguardavam a conexão.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de pessoas, aliciamento com fins de imigração e falsificação de documento público, com penas de 1 a 8 anos de prisão.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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