Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 23/03/2018 as 6:00pm

Sem acordo para imigração, Congresso dos EUA aprova orçamento

Democratas e republicanos fazem concessões para evitar o fechamento das agências federais por falta de orçamento.

Sem acordo para imigração, Congresso dos EUA aprova orçamento O presidente Donald Trump ainda quer construir muro na fronteira.

Os líderes democratas e republicanos do Congresso dos Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira, 21, um acordo para financiar o governo federal até o fim do ano orçamentário de 2018, evitando assim a paralisação do governo.

Os negociadores republicanos publicaram o texto com os termos acordados dois dias antes do chamado “shutdown” (fechamento das agências federais falta de orçamento), após semanas de duras negociações.

O acordo prevê elevar o gasto militar a 700 bilhões de dólares e o restante dos gastos correntes a 591 bilhões de dólares para o ano fiscal que termina no próximo dia 30 de setembro.

O Pentágono tem assim sua maior alta no orçamento em 15 anos, uma vitória dos republicanos destacada pelo presidente da Câmara, Paul Ryan.

O Congresso dispõe agora de dois dias, até a meia-noite de sexta-feira, para adotar o texto e evitar a paralisação da administração pública. A Câmara votará antes do Senado.

O acordo prevê elevar o gasto militar a 700 bilhões de dólares e o restante dos gastos correntes a 591 bilhões de dólares para o ano fiscal que termina no próximo dia 30 de setembro.

O Pentágono tem assim sua maior alta no orçamento em 15 anos, uma vitória dos republicanos destacada pelo presidente da Câmara, Paul Ryan.

O Congresso dispõe agora de dois dias, até a meia-noite de sexta-feira, para adotar o texto e evitar a paralisação da administração pública. A Câmara votará antes do Senado.

Republicanos e democratas foram obrigados a abrir mão de algumas de suas prioridades. O compromisso alcançado inclui apenas 641 milhões de dólares para a construção de 50 quilômetros de barreiras na fronteira com o México, destacaram os democratas, que avaliam ter barrado o plano do presidente Donald Trump de construir um muro na fronteira.

O acordo estipula que as novas barreiras na fronteira devem ser similares às já construídas, o que exclui o paredão de cimento planejado por Trump.

Mas o texto também não prevê qualquer medida de regularização para os jovens imigrantes em situação ilegal nos Estados Unidos, os chamados dreamers, como defendiam os democratas.

Um artigo que reformula o sistema de verificação dos antecedentes criminais e psiquiátricos dos compradores de armas foi incluído e a proibição de investigações federais sobre incidentes violentos com armas de fogo, outra velha reivindicação dos democratas, foi eliminada.

Centenas de milhões de dólares suplementares foram desbloqueados para o FBI combater ciberataques russos e para que os Estados se defendam melhor dos hackers.

“Cada lei exige concessões e aqui ocorreram muitas, mas os democratas estão satisfeitos, já que várias de nossas prioridades para a classe média foram atendidas”, destacou o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer. “Esta lei nos permite cumprir com nossa promessa de reconstruir o Exército dos Estados Unidos”, declarou o presidente da Câmara, Paul Ryan.

Já os ultraconservadores da Câmara anunciaram que não aprovarão o texto acertado. Alguns democratas, por razões diversas, também disseram que não apoiarão o orçamento. “Estamos aprofundando a quebra do país”, protestou o deputado republicano Justin Amash em entrevista à Fox News.

“Sou contra porque rejeito as expulsões contínuas de imigrantes e de suas famílias, que mantêm cidades como a minha, Chicago”, declarou o democrata Luis Gutiérrez.

Fonte: Redação - Brazilian Times

Top News