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Publicado em 16/11/2018 as 4:00pm

Brasileiros se juntam a manifesto que defende motoristas do Uber, Lyft e outras companhias

Desde que foram criadas, as companhias que atuam no transporte de passageiros utilizando...

Brasileiros se juntam a manifesto que defende motoristas do Uber, Lyft e outras companhias O brasileiro Alfredo Lima, de boné na última fila, se juntou ao movimento.

Desde que foram criadas, as companhias que atuam no transporte de passageiros utilizando aplicativos enfrentam problemas dos mais variados. As novas políticas de desativação do Uber e Lyft colocam os motoristas sob a constante ameaça de ter suas contas desligada, em muitos casos, sem comunicação prévia da empresa e sem oportunidade para o motorista recorrer da decisão.

Esta nova economia, chamada de “gig”, liderada por empresas como a Uber, é responsável pela criação de uma classe inteiramente nova de trabalhadores.

Diante dos fatos atuais, parece que a Uber está agora buscando simplificar ainda mais o desempenho, eliminando gradualmente os trabalhadores que ajudaram a expandir seus negócios.

Cartaz do Gig Workers Rising

Mas a parceria entre estas empresas e seus “funcionários” parece que não andam bem e por isso manifestos estão surgindo em todo o país. Os motoristas da Uber e Lyft pedem mais transparência e responsabilidade.

Os motoristas afirmam que simbolizam o cartão de visitas destas empresas que também os têm como parceiros. Uma das alegações dos funcionários é que esta parceria tem beneficiado somente as empreas, pois eles não têm nenhuma segurança e garantia de serviço.

O brasileiro Alfredo Lima, um dos manifestantes que participou do protesto nas sedes da Uber e Lyft, na Califórnia, no início desta semana, afirmou que eles realizam trabalhos full time com alto custo e baixa remuneração e garantia.

Facebook do Gig Workers Rising.

Ele cita como uma das reivindicações exigidas pelos manifestantes a interrupção da desativação do motorista sem aviso prévio e sem direito de defesa. "As vezes, somos bloqueados, nossos contratos cancelados, impedidos de dirigir por alguma calúnia maldosa de algum cliente. Somos mandado embora do emprego, às vezes nossa única fonte de renda”, continua.

De acordo com as informações, esta manifestação já conta com mais de 5 mil adeptos. "Conseguimos cinco mil assinaturas e levamos para a direção da Uber nessa semana, mas eles não abriram as portas e não aceitaram conversar conosco”, disse Lauren Casey, uma das organizadoras da Gig Workers Rising, uma organização na Califórnia que luta pelos direitos para dar voz aos motoristas que trabalham para empresas como estas.

Manifestantes conversam na sede da empresa.

Na quarta-feira, dia 14, mais de 100 motoristas foram a sede da Lyft e conseguiram o que não conseguiram na Uber. Um dos representantes da empresa desceu e prometeu marcar um encontro com o grupo para escutar as reivindicações.

Ações como esta já ocorrem em outros países, como na Inglaterra, e estão se tornando cada vez mais comuns.

A organização espera que outras cidades nos EUA comecem a protestar para fortalecer o movimento na busca pelos seus direitos. Neste país, de acordo com dados, milhares de brasileiros trabalham em companhias como a Uber e Lyft e também estão aderindo ao movimento.

O Movimento na sede da Uber

Alfredo Lima é um deles e disse que na Califórnia existem centenas de brasileiros trabalhando para estas empresas. "Também deveria haver um reconhecimento maior por parte destas duas empresas, pois a força maior delas, vem dos imigrantes. Além disso, elas dependem dessas pessoas que se dedicam todos os dias da semana", continuou.

Lauren pede a todos que trabalham para empresas deste segmento para aderirem ao movimento e até mesmo para os não são motoristas. Ela destaca a importância de assinarem a petição contra as desativações injustas no trabalho. "Os motoristas merecem uma voz na determinação das políticas que os afetam no trabalho", afirma.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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