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Publicado em 26/11/2018 as 1:00pm

Advogado racista que humilhou mineiros faz mais uma vítima

O suposto advogado Miguel Ferreira, que ficou conhecido na comunidade brasileira que vive nos...

Advogado racista que humilhou mineiros faz mais uma vítima Juliane denunciou ou suposto advogado.

O suposto advogado Miguel Ferreira, que ficou conhecido na comunidade brasileira que vive nos Estados Unidos como o “Advogado Racista” que não gosta de mineiros continua fazendo vítimas de seu preconceito. Em 2015, o Brazilian Times foi o primeiro veículo de comunicação que tornou públicas as histórias sobre este “estelionatário”.

Mas três anos depois parece que ele não se amedrontou diante das denúncias feitas e continua agindo da mesma forma e utilizando as mesmas ameaças quando a pessoa não aceita suas regras para conseguir Visto para ir aos Estados Unidos.

Na semana passada, mais um caso de uma pessoa ofendida e ameaçada por ele foi registro. A mineira de Governador Valadares, Juliane Fróis, que trabalha como administradora e influenciadora digital, relatou que tinha o sonho de conhecer os EUA e por isso buscou tirar dúvidas na internet.

Foi assim que descobriu o contato do suposto advogado que se apresenta com o nome de Miguel Ferreira e cobra uma taxa de R$8.800,00 para ajudar na obtenção do Visto. Os problemas entre ela e o “falso” profissional começaram logo no primeiro contato. “Eu disse olá e ela respondeu, rispidamente, que eu deveria ler a publicação pois lá ele dizia que não atendia por mensagens”, explica. “Educadamente eu disse que estava tudo bem e que procuraria um profissional que atendesse por mensagem e neste momento ele começou a me ofender e disse que colocaria meu nome no sistema e jamais conseguiria entrar nos EUA”, continuou.

Juliane decidiu pesquisar mais sobre o suposto advogado e constatou que o nome dele é Vladimir Alexandre Ferreira Tamarindo e que usa nomes falsos em perfis nas redes sociais. Ela procurou a polícia de sua cidade para denunciar o caso, mas a polícia não conseguiu encontrar o suspeito para ouvi-lo.

Usando sempre o sobrenome de Ferreira, o suposto advogado oferecer serviços para obtenção de visto para os Estados Unidos, mas a cada semana troca de nome e telefone. “Quero fazer um alerta para as pessoas que buscam ajuda na internet e encontrar este sujeito. Muito cuidado, pois ele pode significar um grande prejuízo”, fala.

Depois deste problema Juliane conseguiu o Visto e quando entrou nos Estados Unidos, através do aeroporto internacional JK, em NY, a primeira coisa que lembrou foi a ameaça feita por Ferreira de que ela teria o seu nome incorporado a um sistema e que não conseguiria entrar no país. “Estou muito feliz porque depois de sofrer com as ameaças dele, eu consegui realizar meu sonho”, finaliza.

Ofensa feita contra mineiros e goianos em 2016.

RACISMO

EM 2016, O Brazilian times registrou um caso de racismo protagonizado por este indivíduo que se intitula advogado. Na ocasião, ele desferiu seus ataques aos imigrantes mineiros e goianos. Durante uma discussão gerada em uma página no Facebook, Miguel chegou a falar que encontrou uma nova maneira de qualificar os brasileiros que vivem no exterior, inclusive nos Estados Unidos. “Não será mais chamado de brazuca, mas sim de brazika”, disse ele fazendo analogia a doença que tem feito muitas vítimas no Brasil.

O suposto advogado ainda explica que “a forma mais severa de desta doença (brazika) é oriunda de Minas Gerais e Goiás”. Ele continua seus ataques chamando esta comunidade de caipira e danosa. Em seus comentários preconceituosos, ele critica a forma de conversa de pessoas destas regiões e cita palavras como “trem e oh sô” para continuar seus ataques.

Miguel afirmou ainda que os mineiros e goianos têm a capacidade cognitiva afetada, ou seja, ele quis dizer que eles não conseguem entender, assimilar, relacionar ou se conectar como todo o universo a sua volta. Além disso, ele afirmou que os goianos e mineiros tem a parte neurológica afetada, pois não obedecem regras de conduta social ou comercial.

Falando sobre seu trabalho, Miguel afirmou que trabalha com processos administrativos relacionados a Visto e que o perfil de sua clientela é o pior possível. “Normalmente constituída pela escória da sociedade brasileira. Notadamente: mineiros e goianos. Como sempre digo, o Brasil exporta lixo humano”, disse.

Através de uma pesquisa no Google, foram encontradas várias reclamações e processos por estelionatos contra ele. O suposto profissional também tem uma conta no Mercado Livre, onde vende produtos, mas não entrega, segundo denúncias no site “Reclame”.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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