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Publicado em 17/12/2018 as 2:00pm

Acusado da morte de brasileira, cirurgião plástico recebe ação disciplinar

Em agosto de 2011 a brasileira Adriana da Silva morreu após ter feito alguns procedimentos de...

Acusado da morte de brasileira, cirurgião plástico recebe ação disciplinar Adriana fez implante de silicone nos seios

Em agosto de 2011 a brasileira Adriana da Silva morreu após ter feito alguns procedimentos de cirurgia para implante de silicone nos seios, que teve como responsável o doutor Sanjeev Sharma, na clínica Destination Beauty MedSpa, "localizada em Framingham". Desde então se arrasta na justiça um processo onde a família pede indenização e puna os culpados.

Depois de sete anos da morte da brasileira, o Board of Registration in Medicine enviou no dia 12 um documento ao jornal Brazilian Times informado que tomou uma decisão em relação à situação do doutor Sanjeev Sharma.

O órgão, ligado ao Departamento de Medicina e tem função de dar segurança ao público, depois de ouvir alguns especialistas decidiu por punir disciplinarmente o médico. Para chegar a esta conclusão, vários pontos foram analisados. Um deles foi em relação à quantidade de remédios dado à brasileira.

De acordo com os dados, o médico exagerou na dosagem da medicação e este excesso pode ter tido o responsável pelo grave tombo da brasileira, o que resultou nas complicações que lhe causaram a morte.

A brasileira sofreu um embolismo pulmonar e no coração e ferimentos no crânio.

Além disso, o relatório mostrou que o nível de cirurgia feito por Sanjeev na brasileira não deveria ter sido feito na clínica em que foi realizada. Os documentos judiciais afirmam que tudo deveria ter acontecido em um hospital e com acompanhamento de um anestesista.

Outro erro de Sanjeev foi não perguntar se Adriana fazia uso de anticoncepcional, pois de acordo com especialistas isso coloca em risco a vida de quem passa pelo tipo de cirurgia que a brasileira passou.

Adriana também tinha as plaquetas elevados e mesmo assim o médico fez a cirurgia, sabendo dos riscos para a vida dela. A brasileira também tinha registro deum cisto no peito e Sanjeev sabia disso. Mesmo assim ele não a alertou sobre o perigo, sendo negligente.

Ele também não aplicou soro e nem fez o monitoramento do coração, o que poderia evitar o embolismo. No total, o médico foi responsabilizado por 40 tipos de complicações.

Mas Sanjeev conseguiu fazer um acordo e ao invés de suspender a licença dele, o departamento decidiu colocá-lo em um regime condicional sob fiscalização. Ele ainda pode trabalhar, mas a qualquer momento pode ter a sua licença suspensa.

Mesmo com a decisão, o caso em relação à morte da brasileira não foi concluído e tem outras acusações contra Sanjeev. O processo da família contra o médico também está em andamento.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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