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Publicado em 9/02/2019 as 4:00pm

Bailarino brasileiro ganha curso nos EUA, mas tem visto negado

Bernardo Régis foi convidado para participar do curso de férias da Miami City Ballet, em Saint Petersburg (FL).

Bailarino brasileiro ganha curso nos EUA, mas tem visto negado Desde os 7 anos de idade, Bernardo Régis é aluno da Escola de Dança Alice Arja (EDAA), no Rio de Janeiro (RJ).

De família humilde, o carioca Bernardo Régis, de 9 anos, indica ter talento suficiente para conquistar um futuro brilhante no Balé Clássico. Ele foi convidado para participar do curso de férias na companhia Miami City Ballet, em Saint Petersburg (FL), em maio, entretanto, os vistos que ele e a mãe, a manicure Carla Cristina Batista Mendes, precisam para entrar nos EUA foram-lhes negados. Ela acredita que a razão principal tenha sido a falta de emprego fixo e a renda baixa da família, pois ela também é mãe de outros 3 filhos, de 21, 13, Bernardo e uma criança de 2 anos de idade.

Ela detalhou que o atendente no Consulado dos EUA no Rio de Janeiro, sequer perguntou o que mãe e filho iriam fazer no país. Sem o visto, ela não terá como participar do curso de férias da Miami City Ballet.

De acordo com o Brazilian Vopice, há 3 anos, Bernardo participou de uma mostra de escolas públicas em Jacarepaguá, na Zona Oeste da capital fluminense. Na ocasião, a diretora de balé, Alice Arja, cuja escola leva o nome dela, encantou-se com a atuação do menino e ofereceu-lhe uma bolsa de estudo integral. Otimista, Carla Cristina relatou que não desistirá de lutar pelo sonho do filho de um dia tornar-se um grande bailarino profissional.

Foi lançada no websote Vakinha.com.br a campanha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/rumo-a-st-petersburg-florida, cujo objetivo é angariar US$ 20 mil que será usados com a despesa da viagem de mãe e filho aos EUA. Até a tarde de quarta-feira (6), haviam sido arrecadados R$ 13.080.

“Comecei no ballet com 7 anos, quando fui descoberto pela tia Alice Arja em uma mostra de dança das escolas públicas. Comecei a dançar e descobri que o ballet é  tudo na minha vida. Amo o que eu faço. Eu não imaginava o quanto seria bom dançar. Hoje, passo horas me dedicando ao meu sonho. Para que um dia eu consiga chegar onde eu tanto desejo chegar. No dia 5 de setembro, minha mãe foi chamada para uma reunião e nela fui chamado para participar de um renomado concurso em St. Petersburg – Flórida. Nossa, não acreditei, fiquei radiante. Mas quando sai da reunião a ficha caiu. Como vou conseguir chegar até lá! Infelizmente, no nosso país não temos apoio para cultura e arte e a dificuldade de conseguir um patrocínio é muito difícil. A minha mãe é a única patrocinadora, trabalha como manicure e tudo o que ela ganha investe na minha carreira. Mas o custo para participar do concurso é muito alto e minha mãe não tem condições de pagar com todos os gastos. Os gastos com documentação, taxas  do concurso, viagem, hospedagem  e alimentação. Sei que para muitos pode parecer impossível, mas aprendi no ballet que tudo é  possível quando se tem garra, força de vontade e determinação. Conto com a ajuda de todos. Meu sonho é poder ter a chance de ser um grande bailarino em uma escola renomada lá fora do país. E, por isso, vou continuar lutando”, diz a postagem no Vaquinha.com.br

Fonte: Redação Braziliantimes

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