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Publicado em 25/03/2019 as 8:00am

Brasileira espancada em Lowell teme novo ataque

Natural de Curitiba (Paraná), Josiane Theodoro passou por uma experiência que jamais pensou...

Brasileira espancada em Lowell teme novo ataque Brasileira no momento em que foi internada após a agressão

Natural de Curitiba (Paraná), Josiane Theodoro passou por uma experiência que jamais pensou que passaria nos Estados Unidos. Grande maioria dos brasileiros se mudam para este país em busca de oportunidade e atraídos pela segurança. Mas esta paranaense viveu o outro lado da moeda e no dia 14 tornou-se vítima da violência em terras norte-americanas.

De acordo com as informações, ela, que reside na cidade de Lowell (Massachusetts), chegou em sua casa por volta das 10:30 pm. Ao chegar no local percebeu que um veículo bloqueava a entrada de acesso à garagem de sua residência. “Ei notei que alguém estava no interior do veículo e por isso dei sinal de luz alertando que precisava entrar”, disse.

Josiane fala que após dar o sinal de luz, uma mulher saiu do veículo e argumentou que havia espaço para a brasileira passar com o seu carro. “Mas não tinha como eu entrar. O espaço era estreito demais”, explicou.

Nariz da brasileira quebrou em três partes

A brasileira deu sinal de luz novamente e a mulher moveu o veículo um pouco para a frente, “mesmo assim não havia espaço para o carro passar”.

Ao perceber que a mulher não moveria mais o seu veículo, a brasileira manobrou o seu e, tomando muito cuidado para não atingir os carros estacionados, conseguiu entrar e estacionar em sua garagem.

Parecia que tudo estava resolvido, mas quando Josiane desceu de seu veículo, ela foi surpreendida pela mulher, que a agrediu violentamente. “Ela deu joelhadas no meu rosto, quebrou o meu nariz em três lugares, minha boca ficou com um corte profundo e fiquei com várias lesões no rosto e nos olhos”, relata.

A brasileira disse que não se lembra quanto tempo duraram as agressões, mas lembra-se que a mulher havia colocado duas crianças dentro do seu veículo. “Elas saíram de uma residência vizinha, onde moram alguns hispanos”, disse ressaltando que quando a acusada começou a lhe agredir, várias pessoas saíram do local e pediram para ela parar e ir embora.

Josiane ressalta que mesmo atordoada pelas agressões, conseguiu fotografar a placa do carro e chamar a polícia. A acusada, Olivia Carrasquillo, 24 anos, foi encontrada pouco tempo depois pelos policiais, mas não foi presa. “Ela admitiu a agressão, mas disse que foi provocada. Contou a versão dela e foi liberada”, relata.

Alguns dias depois, a brasileira foi ao Departamento de Polícia de Lowell e ficou surpresa quando um oficial lhe disse que todos têm conhecimento das atitudes da mulher e que ela tem acusações anteriores. “Então eu fui ao Tribunal pedir uma ordem de restrição contra ela, mas me disseram que é preciso pelo menos três incidentes para que eles me concedam o pedido”, fala. “Estou bastante preocupada porque meu filho a viu parada no mesmo lugar dias depois”, acrescenta.

Josiane disse que a mulher era muito forte e que a força dela parecia como a de um homem. “Me bateu muito, inclusive a minha cabeça contra o meu carro algumas vezes”, disse. “Estou preocupada e ao mesmo tempo revoltada, pois a polícia não a prendeu e eu como uma trabalhadora que paga seus impostos e não deve nada à justiça, tenho que viver com medo”, conclui.

Fonte: Redação Braziliantimes (Fotos: Arquivo pessoal Josiane)

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