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Publicado em 27/03/2019 as 4:00pm

Rapper de NJ grava canção que promove amor e respeito a imigrantes

Alexis Torres Machado tinha apenas cinco anos de idade quando sua família deixou o Uruguai e se...

Rapper de NJ grava canção que promove amor e respeito a imigrantes O rapper Alexis Torres Machado (Ed Kashi/Newest Americans )

Alexis Torres Machado tinha apenas cinco anos de idade quando sua família deixou o Uruguai e se mudou para Newark (New Jersey). Seus pais só disseram que não tinha documentos quando ele completou 11 anos.

Machado, hoje com 23 anos, é graduado na Rutgers University-Newark com uma bolsa integral. Ele decidiu tornar publicou o seu status imigratório e diz que foi inspirado por causa da retórica negativa do presidente Donald Trump sobre os imigrantes. Mas seus pais inicialmente não apoiaram a decisão.

"Eles estavam preocupados por elas e comigo porque na época em que eu abri o jogo sobre minha situação imigratória, havia uma conversa sobre beneficiados pelo DACA (programa que protege alguns jovens imigrantes) sendo deportados ou detidos", disse Machado.

Mas ele não temeu e hoje usa orgulhosa da sua identidade e quer que os imigrantes saibam que não estão sozinhos. “Este país é onde eu e milhares de jovens crescemos, conhecemos apenas esta cultura e amamos estar aqui”, disse. “Meus amigos estão aqui, estudei aqui e me formei aqui”.

O imigrante é um dos beneficiários do DACA e diz que não tem vergonha de dizer isso porque “o programa mudou a sua vida” e afastou o medo. Mas quando a administração Trump, em 5 de setembro, anunciou o fim do programa, o pesadelo voltou. “Eu sabia que havia centenas de milhares de dreamers, como eu, que mais uma vez estavam perdidos”, disse.

Foi diante deste problema que o rapper decidiu gravar a música “For my Immigrants”. Ele explica existem dois motivos que o levaram a compor a canção. O primeiro foi mostrar a todos os imigrantes nos Estados Unidos que eles não estão sozinhos em sua luta e que sua voz é aquela que merece ser ouvida. O segundo é tentar lutar contra o ódio, o racismo e a ignorância que parece estar crescendo na América. “Eu quero educar as pessoas para que elas possam entender o nosso lado da história também”, afirma ressaltando que seu sonho é construir um ambiente onde não há problema em discordar e ter opiniões divergentes, mas através da audição mútua, ser capazes de simpatizar uns com os outros.

Ele acrescenta que é apenas um rapper e não se considero um ativista e não está tentando ser um modelo de qualquer tipo. “Tudo que eu quero é que essa música tenha impactado pelo menos uma pessoa de uma forma positiva. Se eu conseguir isso, já fico feliz”, finaliza.

Fonte: Redação Braziliantimes

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