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Publicado em 24/07/2019 as 10:00am

Homem que sequestrava e ameaçava imigrantes em NY é condenado a 11 anos de prisão

Um imigrante dominicano que vive na cidade de Nova York foi condenado a mais de 11 anos de...

Homem que sequestrava e ameaçava imigrantes em NY é condenado a 11 anos de prisão Imigrantes eram abordados e sequestrados no terminal rodoviário.

Um imigrante dominicano que vive na cidade de Nova York foi condenado a mais de 11 anos de prisão por envolvimento em um esquema de sequestro e extorsão que vitimou outros imigrantes que viajavam para Connecticut e outros estados da região.

Pascual Rodriguez, de 51 anos, foi sentenciado a 135 meses de prisão pelo juiz distrital norte-americano Stefan Underhill, em Bridgeport, e enfrenta provável deportação após a conclusão de sua sentença, de acordo com promotores federais.

Rodríguez, cidadão da República Dominicana, se declarou culpado de uma acusação de sequestro no tribunal federal de New Haven em outubro.

“Ele é própria definição de um predador”, disseram os promotores. “Rodriguez usou sua própria experiência nos EUA para atacar imigrantes vulneráveis”, continuaram.

Os promotores acrescentaram que o acusado aperfeiçoou o seu conhecimento neste crime. "Ele aprendeu com sua prisão em 2005 e a condenação de seu irmão por sequestrar imigrantes indocumentados. Ele usou o poder do medo e não uma arma ou faca, mas as ameaças de deportação".

Rodríguez é o primeiro de quatro homens a ser condenado pelo esquema que frequentemente começou em um terminal rodoviário de New York. De acordo com as denúncias, ele abordava possíveis vítimas que chegaram à fronteira sul dos EUA para solicitar asilo e eram liberadas para morar com seus familiares no nordeste durante o processo.

Quando os imigrantes chegavam a new York, em ônibus, Rodriguez se aproximava deles e afirmava ser um funcionário do governo. Em alguns casos ele disse que era oficial de imigração. O acusado também mentia sobre os ônibus que fariam a conexão e levariam as vítimas ao seu destino não estavam disponíveis. Ele, então, pedia o contato dos familiares que moram nos EUA e pedia para eles providenciar transporte privado e cobrava pelo suposto serviço.

As vítimas eram entregues a outro homem, envolvido no esquema, que as conduziria por horas até que suas famílias concordassem em pagar para libertá-las, de acordo com documentos judiciais.

Durante um desses incidentes, em maio de 2017, Rodriguez interceptou uma mãe e seu filho de 17 anos, em New York, depois que eles viajaram mais de duas semanas de Honduras até a fronteira com o Texas para pedir asilo. Depois de chegar à fronteira, eles foram liberados e foram morar com um membro da família que morava em Norwalk (Connecticut) e chegaram em um ônibus a NY.

Apesar de sua família estar a caminho de buscá-los, Rodriguez interceptou os dois se apresentando como oficial de imigração e insistiu que ele providenciaria o restante da viagem. Em vez disso, o acusado entregou a mãe e o filho para Lucilo Cabrera, que ficou com eles durante a maior parte do dia, enquanto os criminosos exigiam dinheiro da família para garantir a liberação deles.

A família supostamente pagou aos homens US$ 1.500.

Rodriguez e outros dirigiram esquemas similares por anos, incluindo sequestros em 2015 de uma família tentando terminar sua jornada em direção a Boston (Massachusetts) e outra mãe e três filhos viajando para Connecticut.

Um júri federal em Bridgeport também considerou Cabrera, Francisco Betancourt e Carlos Antonio Hernandez culpados pela acusação de envolvimento no esquema. Todos os três aguardam a sentença.

Fonte: Redação Braziliantimes

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