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Publicado em 14/08/2019 as 9:00am

Brasileira é acusada de aplicar golpes usando empresa de prestação de serviços em NJ

A redação do jornal Brazilian Times recebeu dezenas de mensagens em sua página no Facebook e...

Brasileira é acusada de aplicar golpes usando empresa de prestação de serviços em NJ Foto de Ildete divulgada nas redes sociais.

A redação do jornal Brazilian Times recebeu dezenas de mensagens em sua página no Facebook e via e-mail denunciando um suposto golpe que afetou vários brasileiros que vivem em New Jersey. De acordo com as informações, a brasileira Ildete Francisco, mais conhecida por Betty, foi arrolada em vários processos por irregularidades cometidas pela sua empresa, a Millenium Multiservices.

A redação do jornal decidiu entrar em contato com as pessoas que estão processando Ildete, mas algumas preferiam omitir seus nomes, devido estarem com medo do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em Inglês). Mas a ativista comunitária e social Alessandra Esteves, que está reunindo o grupo para iniciar o processo, explicou o que aconteceu.

De acordo com ela, tudo começou quando uma amiga virtual, chamada Aline Olmos, lhe comunicou que estava comprando uma empresa para prestar vários serviços e que precisaria dela (Alessandra) para ajudar com a divulgação nas redes sociais. “Conversamos e ao saber que a pessoa que estava vendendo era Ildete, logo acendeu o sinal de alerta”, disse ressaltando que já teve problemas com ela anteriormente.

Segundo Aline, quando ela abriu a porta do estabelecimento, várias pessoas surgiram cobrando por serviços que ela não sabia do que se tratava. Ela explica que alguns dos clientes informaram que Ildete havia lhes dito que Aline era sua nova sócia e por isso elas estavam ali para cobrá-la.

Quando Aline conversou com estas pessoas, ficou chocada com o que ouviu. “Elas estavam cobrando por serviços que pagaram e não foram feitos Ildete não devolveu o dinheiro”, afirma. Entre os trabalhos estavam extensão de Visto, Imposto de Renda, prova de mudança de status do Visto de Estudante para Turista, dinheiros de passagens, entre outros. “A lista é enorme”, acrescenta.

Diante da situação, Aline decidiu rescindir o contrato e para isso está em busca de um advogado que lhe ajude a quebrar o acordo. Além disso, ela abriu outra loja em outro endereço, pois não estava conseguindo trabalhar devido a tantas cobranças que recebia diariamente.

O valor da venda ficou estipulado em US$20 mil, sendo uma entrada de US$5 mil e o restante deveria ser pago até janeiro de 2020.

Alessandra explica que quando foi confrontada por Aline sobre estas cobranças e exigida a apresentar as supostas Money Order que ela (Ildete) afirma ter enviado pelo serviço postal, a acusada disse que não tem nenhum destes documentos e que não é obrigada a guardar. Mas confirma que enviou todos os valores e que o problema está nos correios.

Alguns dos clientes ressaltaram que toda vez que procurava Ildete por uma solução ela apresentava uma desculpa diferente. “Uma hora dizia que era o serviço de imigração que é demorado, outra hora que precisava encaminhar mais documentos e assim por diante”, disse uma pessoa que está no grupo que vai abrir o processo contra ela.

Além dos recibos de pagamentos feitos e outras provas, o grupo vai apresentar ao juiz mensagens de texto e gravações de voz enviadas por Ildete chantageando os clientes. Tudo que prova que ela enganou estas pessoas e prejudicou dezenas.

Segundo Alessandra até o momento, diante de todos os documentos que reuniu, o valor do suposto golpe está em torno de US$30 mil. Mas ela acredita que possa ser maior. Por isso está usando as redes sociais e a mídia para reunir o maior número de pessoas prejudicadas por Ildete.

AUDIÊNCIA

Nesta segunda-feira, dia 12, parte do grupo foi ao Tribunal Municipal de Newark (NJ), mas o advogado contratado por Ildete pediu o cancelamento da audiência e uma nova foi agendada para terça-feira, dia 20. “Por isso é muito importante que todos compareçam e quem ainda não nos procurou, entre em contato para que receba os seus direitos”, disse Alessandra.

A próxima audiência acontecerá no endereço 31 Green Street, sala 202. “Se o valor do prejuízo exceder US$75 mil, ela poderá ser arrolada em um processo criminal e o juiz poderá pedir a sua prisão”, continua.

Quem foi prejudicado ou pode passar mais informações, entre em contato através do telefone (201) 214-2379.

A redação do jornal Brazilian Times tentou contato com Ildete, mas não obteve êxito.

Fonte: Redação Braziliantimes

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