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Publicado em 28/08/2019 as 2:30pm

Gol impede brasileira de trazer cachorrinha para filha de Minas Gerais para Massachusetts

No mês de julho, o que parecia ser uma viagem tranquila para a realização do sonho de sua...

Gol impede brasileira de trazer cachorrinha para filha de Minas Gerais para Massachusetts A cachorrinha está em um lar provisório em Belo Horizonte

No mês de julho, o que parecia ser uma viagem tranquila para a realização do sonho de sua filha, acabou se tornando um pesadelo para Élia Viana Mendes, que reside em Massachusetts. Ela foi ao Brasil buscar uma cachorrinha que daria como presente para a filha que fez aniversário em Março.

Ela conversou com a redação do Brazilian Times e disse que “até o momento não foi ressarcida nem teve um pedido de desculpas por parte deste erro”. Ela disse que antes da viagem, pesquisou para saber sobre todos os procedimentos necessários. “Fizemos a reserva, compramos as passagens e comunicamos que iríamos trazer a cachorrinha na viagem de volta”, disse. “Os funcionários nos informaram que tínhamos que ter uma malinha e nos orientaram sobre todos os procedimentos exigidos pela Polícia Federal. Nós cumprimos todas as regras, mas na hora de voltar para Massachusetts, fomos impedidos de embarcar com o animal”, continua.

O acontecido foi no dia 29 de julho no aeroporto de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e segunda Élia, a única informação que recebeu foi a de que a Gol não fazia transporte de animal. “Eles me disseram que isso é feito apenas em voo domestico e não internacional”, explica.

A família tentou resolver, pois a Gol disse que levaria o animal até São Paulo, mas de lá teria que comprar outra passagem pela empresa Delta. O seu esposo se dispôs a pagar, mas o supervisor disse que não daria tempo de chegar ao aeroporto para o check-in. Então eles decidiram não perder o voo e deixaram a cachorrinha com a irmã de Élia, em Minas Gerais.

A brasileira procurou a redação do jornal porque quer alertar as pessoas que viajam ao Brasil. Isso porque muitas regras e normas apresentadas pelas empresas nos Estados Unidos não são as mesmas seguidas no Brasil. “Por isso é muito importante pesquisar e checar tudo para não ter prejuízos como eu tive”, acrescentou.

Ela escreveu uma carta repudiando a atitude da Gol pelos problemas causados e também pelo descaso dosa funcionários em nem tentar resolver o problema. A carta não foi enviada para a empresa ainda, porque Élia quer consultar um advogado antes. Mas a redação do Brazilian Times teve acesso ao conteúdo do material.

A brasileira também tentou ajuda junto ao Consulado, mas eles alegaram que este tipo de caso “não é da alçada da repartição consular”. Ela também ligou para o Centro do Imigrante Brasileiro, mas eles não possuem advogados para este área.

CONTEÚDO DA CARTA

Boa tarde! Meu nome é Elia Viana Mendes, gostaria de informações e ajuda acerca de um ocorrido comigo e minha família... Há pouco mais de um mês, eu e minha família fomos ao Brasil buscar uma cadelinha, de raça Yorkshire Mini, que demos de presente pra minha filha quando ela completou 18 anos esse ano. Esse presente sempre foi o sonho dela de infância e nesse ano tivemos condições de presenteá-la.  Fizemos todos os trâmites exigidos para que fosse possível trazer a cadelinha, fiz a reserva pela agência de viagem, fiz a reserva na companhia aérea, a qual comprei as passagens, preenchi toda documentação da Policia Federal e no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento Brasileira, passamos por inspeção e cuidados completos com veterinária, para que ficasse tudo correto e não houvesse nenhum tipo de problemas no dia do embarque de volta para nossa casa nos Estados Unidos.

Acontece que, não foi o ocorrido na hora do embarque no Brasil. No aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. A atendente da companhia aérea Gol deu um total de cinco desculpas diferentes, impedindo nosso embarque com o animal:

- Ela informou que o animal não estava incluído naquela passagem, apenas na conexão São Paulo/Boston;

- Ela disse que para que o embarque com animal fosse possível deveríamos desmembrar um passageiro da passagem “antiga” e que pagaríamos uma nova passagem com acréscimo de animal, no total de R$1.200,00 (um mil e duzentos reais). Mas que para que isso fosse possível, deveríamos entrar em contato com a Delta para informar que a passageira estava cancelando e comprando uma nova, que iria pegar o voo em São Paulo. Nos disponibilizamos a pagar, porém ao ligarmos na Delta nada foi resolvido e ficaram empurrando a responsabilidade um pro outro;

- Ela disse que o documento não estava no mesmo nome da reserva;

- Ela disse que não dava tempo de fazer todos os procedimentos necessários para todos os embarques e despachos de malas em São Paulo;

- Ela disse que a Gol não fazia voos internacionais com animais, apenas voos domésticos;

Tudo isso foi dado como desculpa e colocado com empecilho para que não conseguíssemos embarcar com nosso animal, que foi tão planejado e esperado. Entramos em contato com a Delta ainda no Brasil e ela informou que estava tudo certo e que quem deveria resolver era a agência de viagens.  Nada adiantou, até porque ninguém quis resolver.

Ficamos frustrados e decepcionados, extremamente tristes, além de ter tido inúmeros gastos para que esse momento fosse real e, infelizmente, ele não ocorreu.  Quando retornamos, entramos em contato com todos os responsáveis pela viagem (agência de viagens e companhias aéreas), eles informaram que estava tudo certo para o embarque do animal, e que, ele estava incluído sim na passagem aérea de Belo Horizonte/São Paulo/ Atlanta/ Boston, ou seja, em todas as conexões, porém essa não foi a verdade na hora do embarque. Temos testemunhas que estavam presentes comigo quando estava no aeroporto.

Estão se livrando da culpa e jogando um para o outro e nada de solução para o meu problema.  Gostaria que me ajudassem a solucionar. Preciso trazer a cadelinha da minha filha e reembolsar todos os gastos que tivemos e, inclusive que eles arquem com os gastos para trazê-la do Brasil para nossa casa, afinal fomos até lá, exclusivamente para isso, não conseguimos e agora não temos condições de fazer tudo isso para trazê-la de novo.

Por favor, me ajudem, alguém precisa ser responsabilizado por esse ocorrido, não só pra suprir todo os meus danos emocionais e financeiros, mas para que outras pessoas não venham ter problemas como esse no futuro! Se possível, me ajudem, a cadelinha está em um lar temporário no Brasil até que eu consiga resolver o problema, porém, não tem condições de ficar muito tempo por lá.

Fonte: Redação Braziliantimes

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