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Publicado em 16/10/2019 as 1:30pm

Imigrantes nos EUA encontram salários melhores e baixo nível de desemprego na comparação com o Brasil

Bom momento da economia norte-americana também é visto na comunidade estrangeira e isso permite a brasileiros, que têm um perfil desejado por empresas do exterior, ganhar espaço

Imigrantes nos EUA encontram salários melhores e baixo nível de desemprego na comparação com o Brasil Pesquisa foi feita pela Bureau of Labor Statistics.

As empresas dos EUA têm buscado trabalhadores brasileiros por sua criatividade e comunicação efetiva. São profissionais que geralmente chegam ao mercado já dispostos a dominar o inglês e o espanhol e possuem bom grau de qualificação.

De acordo com uma pesquisa do Bureau of Labor Statistics, o percentual de estrangeiros que integra o mercado de trabalho nos EUA e que possuem um diploma de bacharel ou formação superior é de 36,9%. Os que detêm diploma de ensino médio são 25,1%, percentual muito próximo ao de americanos nativos com diploma e ensino médio de 25,6%.

A oferta de vistos para profissionais estrangeiros altamente qualificados é uma das lógicas seguidas pelo governo americano para impulsionar o mercado com a utilização de mão de obra vinda de fora. Talentos profissionais que não serão desperdiçados pela maior economia do mundo que precisa seguir crescendo.

A possibilidade de colher bons frutos, nesse caso, é uma via de mão dupla. Para quem deseja se aventurar em solo norte-americano, o momento é favorável.

Um estudo do mesmo Bureau mostra que trabalhadores nascidos em outros países têm uma média salarial por mês de US$ 3032 nos EUA. Na cotação atual, isso significa R$ 12,5 mil (!). No Brasil, a unidade da federação com melhor média nesse quesito, conforme o IBGE divulgou em fevereiro de 2019, foi o Distrito Federal, com R$ 2.460, equivalente a US$ 596,28 na conversão direta.

Existem ainda os bons níveis de desemprego gerais nos EUA - 3,5%, segundo a última divulgação do governo - que se encontram igualmente baixos quando o assunto é a força de trabalho imigrante.

No passado recente, o nível de desocupação entre os nascidos em outros países foi até menor em relação ao geral do país. Conforme o Bureau of Labor Estatistics, os mesmos 3,5% de desocupação que os norte-americanos hoje comemoram, já haviam sido registrados um ano antes, em 2018, entre trabalhadores vindos de outros países. E não é um caso isolado.

Em 2017,o índice de pessoas sem emprego nos EUA, em geral, era de 4,4%, enquanto o de imigrantes era de 4,1%. Dentre esses trabalhadores, estão milhares de brasileiros que fazem parte das 28,2 milhões de pessoas nascidas no exterior integrantes da atual força de trabalho dos EUA. Em percentual, isso representa 17,4% do total.

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