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Publicado em 16/10/2019 as 8:30am

Mais de mil pessoas são beneficiadas pelo projeto Seed Of Love no Quênia

Lançado em 25 de dezembro de 2018, mas criado no coração da fundadora há mais de um ano, o...

Mais de mil pessoas são beneficiadas pelo projeto Seed Of Love no Quênia Crianças beneficiadas pelo projeto Seed Of Love.

Lançado em 25 de dezembro de 2018, mas criado no coração da fundadora há mais de um ano, o projeto Seed Of Love já beneficiou cerca de 1500 pessoas no Quênia, especialmente no que se diz respeito ao tratamento do Bicho-de-pé (Tunga penetrans). O programa também atuou no desenvolvimento de outras ações, como doação de chinelos, cimento para construção de casas, doação de colchões e roupas de cama. Tudo com o objetivo não só de recuperar a saúde dos contagiados, como também de prevenir o desenvolvimento de novos casos.

De um modo geral, o bicho-de-pé é um inseto que penetra a pele e causa dores e infecções e situações degradantes para os contaminados. As causas são principalmente duas, e elas estão muito presentes no cotidiano dos quenianos: andar de pé descalço em locais com pouco saneamento básico e pisar em lixões.

O jornal Brazilian Times conversou com Alice Deassis, uma brasileira que reside em Massachusetts, mas que tem seus olhos voltados a ajudar as pessoas de países mais distantes. Ela contou como e porque resolveu se envolver neste tema e escolheu este lugar.

De acordo com ela, tudo começou em 2017 quando se deparou com um vídeo sobre a doença e resolveu fazer uma doação para contribuir, a qual resultou em um vídeo que viralizou no You Tube, em poucos dias. Depois de um tempo, Alice concluiu que tinha uma missão e deveria ajudar, de alguma forma, essas pessoas.

Alice, fundadora do projeto, e algumas das crianças acolhidas e tratadas pelo projeto
Alice, fundadora do projeto, e algumas das crianças acolhidas e tratadas pelo projeto.

Então ela desafiou seus amigos do Facebook a compartilhar sua live e doarem US$1.00 no dia de Natal. Através deste desafio, ela conseguiu arrecadar cerca de US$2,300. Depois, Alice foi para a África, com o valor arrecadado, um cartão de crédito e o objetivo de fazer o máximo que podia com as ferramentas que tinha.

Ela retornou aos Estados Unidos com uma dívida de US$8 mil e muita vontade de fazer ainda mais pela comunidade. Além de doações, Alice trabalha para um aplicativo de carona para pagar todas essas contas. Mas todos estes desafios nunca a fez desistir.

“Eu percebi que o trabalho ultrapassava a barreira de apenas curar uma doença porque ela, especificadamente, causava um afastamento social. A pessoa ficava isolada das outras e sem trabalho. Com o tratamento, elas voltavam à vida social e recuperavam a dignidade”, afirma Alice.

O projeto atende a vila Khwisero, pois Alice conseguiu contato com o Ministério Público desta localidade e com o membro do Parlamento, Julius Arunga. Além dele, a brasileira conheceu Latifa Achieng, uma jovem voluntária que fazia o tratamento com Permanganato de Potassio há aproximadamente sete anos. A parceria entre elas se formou e permanece até hoje.

Atualmente, a luta delas é pela construção de uma unidade hospitalar que atenda, trate e combata o problema. Também faz parte do projeto, a distribuição de absorventes para as mulheres da comunidade, uma vez que elas não têm acesso a este produto. Para isso, estão promovendo algumas atividades e as pessoas podem acompanhar e contribuir através das redes sociais @seedoflovekenya ou do telefone 508-740-0738.

Fonte: Camila Oliveira.

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