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Publicado em 23/10/2019 as 11:00am

Advogado explica que “ordem de deportação não significa expulsão imediata”

O advogado especializado em imigração, Ludo Gardini, usa as suas redes sociais para orientar e...

Advogado explica que “ordem de deportação não significa expulsão imediata” O advogado Ludo Gardini usa redes sociais para ajudar a comunidade.

O advogado especializado em imigração, Ludo Gardini, usa as suas redes sociais para orientar e sanar dúvidas dos seus seguidores e da comunidade. Em uma recente publicação, ele explicou que “ordem de deportação não significa expulsão imediata dos Estados Unidos”.

De acordo com a nota, "muitos imigrantes que têm uma ordem de deportação não sabem disso". Esta afirmação é baseada nos estudos de um especialista no assunto, Jose Martinez. De acordo com ele, “muitos, quando presos, são processados e depois, libertados. Mas, por ignorância, eles não vão ao tribunal, pensam que estão livres e se perdem dentro do sistema”.

Gardini explica que o problema aparece quando os imigrantes entram em contato com as autoridades policiais e descobrem que têm uma ordem de deportação. “É neste momento que percebem a seriedade do assunto”, disse.

De acordo com dados do Centro de Informações e Acesso para Registros Transacionais (TRAC) da Universidade de Syracuse (Nova York), entre os anos de 2011 e 2019, os tribunais de imigração emitiram 959.555 ordens de deportação. Não se sabe quantas foram executadas, de fato.

O Escritório de Revisão de Casos de Imigração (EOIR, sigla em inglês), afirmou que entre 1º de outubro de 2018 e 30 de junho deste ano, houve 57.539 pedidos de deportação emitidos à revelia (média mensal de 6.393).

A chave para defender seu direito de permanecer depende da rapidez com que você se move e procura ajuda legal para analisar seu caso. “Mais do que tudo, procure aconselhamento jurídico. Para isso, é preciso revisar seu arquivo e procurar possibilidades, e você não sabe que elas existem”, diz Martinez, advogado de imigração que trabalha em Miami, na Flórida. “Em alguns casos, foi descoberto que o imigrante não foi ao tribunal porque o governo enviou um Aviso de Comparecimento (NTA) sem data e endereço de registro. Nesses casos, o governo deve começar tudo de novo, um novo julgamento”, declarou o especialista.

O advogado também diz que “uma moção para reabrir o caso também pode ser apresentada porque novas evidências apareceram. Mas, por tudo isso, é necessário que um advogado certificado analise o assunto e apresente uma estratégia legal”.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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