Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 6/11/2019 as 5:30pm

Homem que jogou ácido no rosto de imigrante é veterano das forças armadas dos EUA

A polícia de Milwaukee, no Wisconsin, prendeu um homem suspeito de jogar ácido de bateria no...

Homem que jogou ácido no rosto de imigrante é veterano das forças armadas dos EUA Parte do rosto do imigrante foi atingida pelo ácido

A polícia de Milwaukee, no Wisconsin, prendeu um homem suspeito de jogar ácido de bateria no rosto de um hispânico. Ao fazer isso, o acusado teria dito: “Por que você veio aqui e invadiu meu país?”

A polícia disse que o suspeito tem 61 anos de idade e o ataque ocorreu na noite de sexta-feira, dia 1º. O caso está sendo investigando como um crime de ódio.

O idoso foi identificado como Clifton A. Blackwell, um veterano militar que luta contra o estresse pós-traumático.

A vítima, o Mahud Villalaz, sofreu queimaduras de segundo grau na lateral do rosto. “O ataque aconteceu depois que o homem me confrontou quando eu estacionei meu veículo”, disse. “Ele me acusou de estar ilegalmente nos Estados Unidos”, continuou.

Mas Villalaz, 42 anos, é um imigrante peruano naturalizado cidadão dos EUA, vindo do Peru.

O ataque ocorre em meio a uma onda de crimes de ódio dirigidos a imigrantes. Pesquisadores e especialistas em extremismo dizem que o caso está ligado à retórica política dominante do presidente Donald Trump.

O prefeito de Milwaukee, Tom Barrett, disse que ficou assustado com o ataque e culpou Trump por incitar o ódio contra as minorias. De acordo com ele, o presidente se referiu repetidamente aos imigrantes que atravessam a fronteira dos EUA com o México como “invasores”.

“Atacar alguém porque é de origem hispânica é simplesmente errado. E nós sabemos o que está acontecendo. Todo mundo sabe o que está acontecendo. É porque o presidente está falando sobre isso diariamente. E está errado”, disse Barrett, um democrata.

A porta-voz da Casa Branca, Judd Deere, disse que o governo Trump condena o racismo, o fanatismo e a violência.

O irmão de Blackwell, Arthur Blackwell, 63 anos, de Evergreen, Colorado, disse na segunda-feira, dia 04, que o homem não era uma pessoa violenta. Ele destacou que seu irmão serviu quase quatro anos como fuzileiro naval dos EUA.

Os registros do tribunal estadual mostram que o veterano foi condenado em um caso no Condado de Rusk, em 2006, por falsa prisão e apontar uma arma para uma pessoa. Os detalhes não estão disponíveis online.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

Top News