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Publicado em 8/11/2019 as 6:00pm

Brasileiro é detido após visitar escritório do ICE na Philadelphia (PA)

No dia 13 de setembro, o mineiro de Bugre, Eduardo Mendes da Silva, 36 anos, foi ao escritório...

Brasileiro é detido após visitar escritório do ICE na Philadelphia (PA) Brasileiro usou tornozeleira eletrônica até um mês antes de ser preso pelo ICE.

No dia 13 de setembro, o mineiro de Bugre, Eduardo Mendes da Silva, 36 anos, foi ao escritório do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), na Philadelphia (Pennsylvania). Esta visita era uma rotina na vida dele, mas neste dia algo diferente aconteceu e ele foi detido por agentes de imigração.

A alegação é que é havia uma ordem de deportação pendente emitida contra ele em 2006. De acordo com Diliana, esposa do mineiro, ele não compareceu à audiência por falta de informação e não ter sido corretamente orientado por funcionários do Tribunal.
Ela acrescentou que Eduardo chegou aos Estados Unidos pela primeira vez em 2005, mas retornou ao Brasil em 2007. Na época ele desconhecia qualquer intimação para audiência de imigração.

Eduardo voltou aos EUA em Maio deste ano, desta vez junto com a família, esposa e dois filhos, mas foi pego por agentes da Patrulha de Fronteira durante a travessia. Ele ficou detido e poucos dias depois liberado e desde então usou tornozeleira eletrônica até o mês passado.
Devido ao processo, ele tinha que comparecer ao escritório do ICE para inspeções rotineiras. Mas na última, ele ficou preso.

A esposa conta que na época da prisão, a família foi levada para o Supervision of Appearance Program (ISAP), que é responsável pelo monitoramento de imigrantes em processo de deportação. Ela saiu com os filhos, sem precisar usar o aparelho de rastreamento, mas Eduardo não teve a mesma sorte.

Diliana foi a duas visitas de inspeção e deve retornar no ano que vem para outra. Já Eduardo foi preso em sua quinta visita. Ela lembra que na época da detenção, um dos seus filhos tinha apenas cinco meses e hoje já está com quase um ano.

Eduardo compareceu a todas as audiências em quase um mês antes de ser preso, as autoridades de imigração retiraram a tornozeleira dele. Para o mineiro, tudo estava bem, pois o fato de retirar o rastreador significava que a justiça estava confiando nele.

Ele trabalhava como pedreiro em uma construção civil ele já havia acionado a justiça, com o apoio de uma advogada, para reabrir o processo de deportação. “No momento estamos aguardando a decisão do juiz de imigração para reabrir este caso e tentar evitar que ele seja deportado”, disse a esposa. “Também estamos pedindo a soltura dele”, continuou.

Eduardo não sabia que tinha uma ordem de
deportação contra ele.

Diliana fala que está passando por um momento muito difícil, uma vez que vive sozinha com os filhos e precisa depender da solidariedade de amigos para não passar necessidades. Pelo fato de ter que cuidar das crianças, ela sente dificuldades para encontrar emprego e quando encontra, precisa pagar uma babá para cuidar delas. “Está muito difícil e minhas economias já acabaram. Não tenho mais condições para arcar com as despesas de aluguéis, luz, água, compras para casa e ainda as taxas advocatícias”, continua.

Ela, que também é natural de Bugre, não abriu nenhuma campanha e pelo fato de estar há pouco tempo no país, desconhece qualquer tipo caminho para obter ajuda legal ou até mesmo doações para que não falte nada aos seus filhos. Os interessados em ajudar, podem entrar em contato através do telefone 215-303-8372.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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