Ex-delegado que usou imigrantes para sexo agora dirige uma “organização de justiça” na Flórida

Em 2009, pouco depois de ser nomeado Funcionário Distrital do Ano no Escritório do Xerife do Condado de Broward, na Flórida, a vida de Jonathan Bleiweiss começou a se desfazer. Ele foi preso e acusado de usar seu distintivo e sua arma para fazer sexo coercitivo com vítimas imigrantes indocumentadas.

Seis anos depois, o ex-delegado do BSO se declarou culpado de várias acusações de agressão, perseguição e encarceramento armado. Mas isso não fez dele um criminoso sexual.

Bleiweiss foi condenado a cinco anos de prisão, seguido de 10 anos de liberdade condicional.

Depois de cumprir três anos e nove meses, ele está em liberdade condicional e se mantém ocupado, mas não de maneira tímida. Bleiweiss trabalha como diretor-executivo e tesoureiro do conselho de uma nova organização sem fins lucrativos chamada Florida Justice Center.

O nome pode ser facilmente confundido com o Instituto de Florida Justice Institute, um dos grupos mais conceituados do estado.

O site da entidade de Bleiweiss diz: "Fornecemos advogados gratuitos e de baixo custo para os acusados ​​de crimes, com fiança e conexões com serviços sociais".

Apesar de pararecer atiarem na mesma atividade, as duas entidades possuem diferenças grandes. O Florida Justice Institute, com sede em Miami, possui uma equipe de advogados com muitas vitórias em tribunais ao longo de quatro décadas.

Já a Florida Justice Center promove um ambicioso projeto para o qual seus três membros do conselho têm pouco histórico aparente. Bleiweiss lista um MBA na Universidade de Phoenix. O secretário do conselho é um investidor imobiliário; o presidente é um consultor de desenvolvimento de software.

O Florida Justice Center foi incorporado em março deste ano como Broward Law Inc. e mudou seu nome em setembro. Em entrevista ao Florida Bulldog, Bleiweiss explicou como evitar confusões com escritórios de advocacia e agências policiais.

Diretor executivo do Florida Justice Institute, Dante Trevisani, disse que não tinha ouvido falar do Florida Justice Center até que um repórter o enviou um e-mail. “Eles não são afiliados a nós”, afirmou.

O defensor público de Broward, Howard Finkelstein, cujo escritório não representava Bleiweiss, disse: "Parece que ele (ex-delegado) tem um site como me envie dinheiro e eu o gastarei".

Ele acrescentou que ele "não tem ideia como esta organização está trabalhando e quer dinheiro". O defensor publicou destacou que Bleiweiss é foi um mau policial e não tem nada com justiça.

Fonte: Redação - Brazilian Times.