Publicado em 10/11/2019 as 5:00pm
Suspeito de assassinar nove pessoas na fronteira faz parte de grupo que trafica imigrantes
Na nesta terça-feira, dia 05, um homem suspeito de ter participado do massacre que terminou com...
Na nesta terça-feira, dia 05, um homem suspeito de ter participado do massacre que terminou com a morte de nove pessoas na fronteira do México com os Estados Unidos, na segunda-feira. A informação foi confirmada pela Agência de Investigações Criminais do estado de Sonora. De acordo com os dados, o homem foi detido enquanto mantinha dois reféns em Agua Prieta, próximo ao local onde ocorreu o crime. Foram apreendidos com ele carros, armas e grande quantidade de munições.
O procurador-geral do estado de Chihuahua, Cesar Peniche Espejel, confirmou a prisão em uma entrevista. Mas ele não detalhou o envolvimento do suspeito no crime. Ele ressaltou que o recém-formado cartel de drogas "Los Jaguares", oriundo do cartel de Sinaloa, pode estar por trás da tragédia. Autoridades dos EUA investigam também o envolvimento do grupo criminoso "La Línea" nos assassinatos.
“Depois da prisão do El Chapo, o cartel de Sinaloa sofreu fragmentações. Esses grupos vêm crescendo perto da fronteira com os Estados Unidos e estão envolvidos com tráfico de imigrantes e de drogas”, disse o procurador.
Três mulheres e seis crianças — duas delas bebês de apenas oito meses de vida — foram mortas quando viajavam de carro entre os estados de Sonora e Chihuahua. Oito crianças sobreviveram ao ataque. As vítimas são Rhonita Maria Miller, de 30 anos, e seus quatro filhos; Christina Marie Langford Johnson, de 32 anos — que salvou a filha, Faith, de apenas sete meses — e Dawna Ray Langford e dois filhos que viajavam com ela.
Cada uma das mulheres viajava para encontrar familiares. A certa altura o pneu do carro de Rhonita furou e ela precisou parar e pedir ajuda. Um amigo da família estava a caminho para ajudá-la quando viu a explosão do veículo onde estava a mulher, causada pelos criminosos.
A polícia encontrou mais de 200 fragmentos de balas nas cenas dos crimes. Investigadores investigam se mulheres e crianças foram confundidas com um comboio de uma organização criminosa rival em meio a um confronto entre integrantes de cartéis de drogas.
Fonte: Redação - Brazilian Times.