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Publicado em 11/11/2019 as 9:30am

Coluna Saúde da Mulher

Convivendo Com a Hiperatividade e Déficit de Atenção. A Organização Mundial da Saúde...

Coluna Saúde da Mulher Saúde da Mulher.

Convivendo Com a Hiperatividade e Déficit de Atenção.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) como um transtorno de origem neurobiológico, de causas genéticas, que afeta mais de 3 a 5% das crianças durante a fase escolar. TDAH também é conhecido como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), em inglês, esse transtorno é conhecido como ADD, ADHD ou de AD/HD.

Apesar dos sintomas do (TDAH) se apresentarem inicialmente na primeira infância, principalmente pela a dificuldade da criança de se relacionar com os demais coleguinhas da escola e pela a falta de condição de manter a concentração, limites e regras, os desafios de conviver com esse distúrbio podem permanecer durante a adolescência e também na fase adulta.

Normalmente, crianças hiperativas são conhecidas como: “arteiras”, “estabanadas”, “aceleradas”, “inquietas”, “espoletas”, “impulsivas”, etc... O (TDAH) também pode ser reconhecida pela a dificuldade da criança de finalizar uma tarefa ou de manter a concentração.

O Transtorno de Déficit de Atenção está dividido em três aspectos: falta de atenção, hiperatividade e a combinação dos dois primeiros. As principais causas do (TDAH) são: Vários são os estudos sobre o TDAH. Entre os cientistas e estudiosos as principais causas mais comum são:
1. Hereditariedade e gens - Cerca de 1 em cada 4 criança diagnosticada com esse transtorno possui um parente próximo sofre com o mesmo problema. Muitas das vezes, o adulto pode reconhecer os sintomas do (TDAH) enquanto o próprio filho ou filha está passando por um processo de avaliação do transtorno.

2.Prematuridade - Crianças que nasceram prematuramente, ou seja, antes da mãe completar as 37 semanas de gestação, têm um risco maior de desenvolver o (TDAH).

3.O uso de substâncias nocivas durante a gravidez: Mulheres grávidas que fazem o uso de substâncias tóxicas durante a gestação, assim como: o álcool, cigarro, drogas e outras substâncias perigosas à saúde, estão sujeitas a gerarem filhos com o Transtorno de Hiperatividade e Atenção. Isso se deve porque esse é um fator que pode estar associado, não necessariamente a relação de causa e efeito. Porém, acredita-se que a ingestão de substâncias alteram algumas áreas do cérebro do bebê, principalmente a região frontal.

4.Poluição ambiental - apesar de raramente a poluição ambiental ser raramente associada com o (TDAH), já está comprovado que os efeitos da exposição aos produtos tóxicos e a poluição do ar e do ambiente estão relacionados com atraso no desenvolvimento e no comportamento da criança.

O (TDAH) ainda gera controvérsia entre pais, educadores e profissionais da área médica, especialmente em relação tanto a questões de: causas e diagnósticos, quanto ao tratamento adequado. Por isso é importante especificar algumas das causas que, segundo pesquisas, NÃO ESTÃO RELACIONADAS ao (TDAH), como por exemplo: alergias, vacinas, ingestão excessiva de açúcares e alimentos modificados.


Agora quando falamos de dificuldade de concentração que pode atrapalhar o dia a dia de algumas de nós mulheres, como a possibilidade de falta de uma avaliação adequada feita por um profissional de saúde mental. Pessoalmente conheço algumas pessoas “ultra-elétricas” como se estivessem ligadas a tomada de “300 Volts”. Normalmente, esses indivíduos possuem uma dificuldade de realizar uma tarefa até o fim, pois estão sempre fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, mas não conseguem concluir nada no período desejado. É comum também reconhecer o comportamento agitado e inquieto, quase sempre irritada que pode ser provocado pela a frustração de “não dar conta” de tudo que tem para fazer.

Apesar do (TDAH) atingir principalmente pessoas do sexo masculino do que feminino, os desafios de conviver como esse transtorno são comuns mesmo durante a fase adulta. É comum também; entre pessoas diagnosticadas com (TDAH); receberem o diagnóstico de outros distúrbios mentais como: ansiedade, alimentares, do sono, humor e abusos de drogas, como o álcool.

Como é possível identificar os principais sintomas. Com a intenção de informar somente, responda sim ou não as perguntas abaixo. LEMBRANDO QUE SOMENTE UM ESPCECIALISTA LICENCIADO DA ÁREA DE SAÚDE MENTAL OU UM NEUROLOGISTA TEM CONDIÇÕES DE FAZER UM DIAGNÓSTICO DE (TDAH).

a)Você tem dificuldade de chegar no horário nos compromissos?
b)Você normalmente percebe perder o foco durante uma conversa mesmo que o tema seja interessante porque seus pensamentos estão em outro lugar?
c)Você tem dificuldade de dar continuidade a um assunto pois quase sempre troca de tema sem perceber?
d)Você frequentemente fala muito mais do que as pessoas do seu convívio?
e)Durante a sua infância você era conhecida como inquieta e desobediente?
f)Você costuma esquecer datas de aniversários ou de um compromisso importantes?
g)Você tem dificuldade de relaxar?
h)Frequentemente você percebe que mesmo as pequenas coisas podem contribuir para uma frustração intensa?
i)A procrastinação é uma companheira diária?
j)Você está sempre perdendo seus pertences, como: chaves, óculos e etc..
k)Você tem dificuldade de planejar e executar mesmo as atividades simples?
l)Seu local de trabalho é conhecido como desorganizado e amontoado de projetos inacabados?


Essas são algumas questões comuns entre pessoas que sofrem do Transtorno de Atenção e Hiperatividade. Caso você tenha percebido algumas dessas características enfrentadas por você no dia a dia, procure o seu médico e para uma avaliação. É possível encontrar um tratamento adequado para poder viver de forma mais equilibrada.

Segue algumas dicas práticas para facilitar a rotina para quem sofre desse transtorno.

●Adquira hábitos que contribuem para manter o equilíbrio emocional, como: exercícios físicos, alimentação balanceada, manter uma boa noite de sono.

●Seja mais organizada - para quem sofre de (TDAH) sabe que é quase impossível manter a a organização no vocabulário, mas é possível sim se tornar uma pessoa mais organizada. Crie o hábito de fazer uma lista de tudo que você tem que fazer no dia seguinte para facilitar quando você for pensar nas estratégias para realizar cada tarefa. Existem algumas ferramentas como software e apps que estão disponíveis gratuitamente que podem ser um excelentes aliados para serem utilizadas no próprio celular ou computador, como: calendários, agendas, planejamento de projetos e etc...

●Determine um prazo para iniciar e concluir uma atividade e evite ao máximo parar antes de terminar o que está fazendo.

●Mantenha o celular distante para facilitar o foco pois pode ser uma armadilha principalmente para quem tem dificuldade manter a concentração.

●Divida em partes quando estiver realizando uma tarefa mais complexa. Ao invés de trabalhar por horas no meio projeto ou tarefa, determine períodos mais curtos entre uma fase e outra. Um intervalo pode ser utilizado, contanto que seja bem aproveitado, nesse caso, se possível, caminhe, faça alongamento, ou até mesmo escute uma música entre um período e outro.

●Defina suas prioridades - é importante determinar a ordem de importância sem jamais esquecer de cuidar da própria saúde.

●Aprenda a dizer não - a impulsividade somada a necessidade de agradar sempre podem levar a dificuldade de limitar o que: você pode, deve, necessita ou deseja fazer. Aprender a dizer não pode se tornar algo fundamental, mesmo que seja muito difícil inicialmente.

●Faça a meditação sua aliada - práticas de meditação, como mindfulness, yoga, quando através da orientação de um especialista, podem ser extremamente benéficos podendo proporcionar levar ao relaxamento evitando assim, a ansiedade e o estresse. Nesse a música também pode colaborar pois ajuda a transformar o ambiente mais calmo e agradável.


Caso você queira conhecer mais sobre como se beneficiar através dos tratamentos específicos para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, procure o seu médico. É importante que você não viva se cobrando ou julgando por estar sofrendo mais sim procurar ajuda para viver melhor de forma produtiva, equilibrada e feliz.

Fonte: Lidia Ferreira.

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