Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 29/11/2019 as 6:00pm

Medo da deportação aumenta casos de pressão alta entre mulheres imigrantes

As políticas restritivas de imigração dos Estados Unidos estão afetando a saúde das...

Medo da deportação aumenta casos de pressão alta entre mulheres imigrantes Pesquisa revela que pressão de Trump contra imigração está deixando mulheres doentes.

As políticas restritivas de imigração dos Estados Unidos estão afetando a saúde das mulheres imigrantes, de acordo com um estudo publicado na quarta-feira, dia 27, no Journal of the American Heart Association. De acordo com a publicação, pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram fatores de risco para doenças cardiovasculares entre mulheres latinas que temiam ser deportadas ou ter membros da família deportados. Eles descobriram um grande, pois isso estava gerando pressão alta e outras doenças cardíacas.

Os pesquisadores não revelaram se as mulheres eram residentes legais nos EUA ou se eram imigrantes indocumentadas devido a questões de privacidade da pesquisa.

A autora do estudo, Jacqueline Torres, professora assistente de epidemiologia e bioestatística na Universidade da Califórnia em San Francisco, disse que a conclusão deste trabalho é muito importante e deve ser levada em consideração. "Um dos motivos é que ele mostra o impacto negativo, a longo prazo, da política e aplicação das leis de imigração", afirmou. "Trata-se de impactos mais amplos em nossa comunidade".

Estudos anteriores mostraram uma ligação entre preocupação com a deportação e depressão, ansiedade e níveis elevados de outras doenças. Este último estudo agora mostra uma ligação entre medos de deportação e a pressão alta.

Os cientistas acompanharam 572 mulheres com média de 39 anos em um período de quatro anos e descobriram que quase metade, ou 48%, relatou "muito do que os pesquisadores chamavam de preocupação com a deportação". De acordo com a pesquisa, 24% relataram preocupação "moderada" e 28% não se preocupam muito.

"Não fiquei surpresa", disse a cardiologista Nieca Goldberg, diretora do Centro de Saúde da Mulher da Universidade de new York, sobre os resultados. "Sabemos que quando as pessoas estão estressadas ou preocupadas, a pressão arterial sobe", acrescentou.

Goldberg destacou que as conclusões do estudo seguem outros fatores de risco conhecidos nas doenças cardiovasculares, incluindo muita gordura ao redor da barriga, estilo de vida sedentário e hábitos alimentares pouco saudáveis.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

Top News