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Publicado em 4/12/2019 as 8:00am

Brasileiro pode pegar até 160 anos de prisão por “roubar” de caixas eletrônicos em Wyoming

Um brasileiro pode pegar até 160 anos de prisão pela acusação de ter retirado ilegalmente...

Brasileiro pode pegar até 160 anos de prisão por “roubar” de caixas eletrônicos em Wyoming Brasileiro foi encontrado com vários cartões falsificados.

Um brasileiro pode pegar até 160 anos de prisão pela acusação de ter retirado ilegalmente mais de US$ 7.000 dos caixas eletrônicos de bancos no condado de Park, em Wyoming, nas últimas semanas.

De acordo com as informações, Allisson Bebiano, de 29 anos, está sob custódia no Centro de Detenção do County, com uma fiança em dinheiro estipulada no valor de US$ 500.000. Ele enfrenta 14 acusações criminais de falsificação por supostos crimes que ocorreram de 29 de outubro a 25 de novembro.

Além disso, Bebiano também enfrenta duas acusações de posse de um dispositivo de falsificação e um total de US$ 160.000 em multas.
De acordo com o relatório policial e os documentos judiciais de acusação, o brasileiro teria feito as transações nos caixas eletrônicos do Big Horn Federal Savings Bank, nas cidades de Cody e Powell. O banco será responsabilizado pelo ressarcimento das vítimas que tiveram seu dinheiro roubado.

Durante algumas semanas, a polícia de Cody investigou imagens de vigilância de bancos após ser alertada sobre saques fraudulentos que aconteciam nos caixas eletrônicos. “Em 13 vídeos, o suspeito pode ser visto tentando usar vários cartões de crédito e permaneceu no local por uma quantidade considerável de tempo”, disse o policial Scott Burlingame.

Como os policiais já estavam investigando suas atividades, o brasileiro foi visto tentando sacar dinheiro de um caixa eletrônico do Big Horn, em 20 de novembro, usando cinco cartões diferentes, mas não teve sucesso nessa tentativa.

Em 25 de novembro, ele foi flagrado tentando sacar dinheiro do caixa eletrônico Sunlight Federal Credit Union. Foi neste momento que Burlingame respondeu a ocorrência e prendeu o brasileiro.

Dentro do veículo que estava com ele, foram apreendidos mais de US$ 4.000 em dinheiro, - todos em notas de US $ 20 - junto com 23 cartões de débito, dois telefones celulares e dois leitores de cartão usados em transações fraudulentas.

O brasileiro teria usado o pseudônimo de "Douglas Machado" para alugar veículos e reservar quartos em hotel na cidade de Cody. Os policiais encontraram uma carteira de identidade brasileira com o nome acima listado nela. Mas quando foi questionado pelo policial, o brasileiro deu sua verdadeira identidade, mas negou ter conhecimento dos supostos crimes.

De acordo com a denúncia, no total, US$ 7.960 foram roubados ao longo de 14 transações diferentes.

Durante uma audiência preliminar realizada na semana passada, no Tribunal do Condado de Park, o brasileiro falou com dificuldade de pronúncia do inglês e disse que o português é sua língua nativa. Ele citou que depois de ajudar a administrar uma loja familiar no Brasil, a empresa encerrou suas atividades há cerca de um ano.

O FBI informou que ele está nos EUA com um visto que expira em abril e já entrou e saiu do país 18 vezes desde 2014. "Se for considerado culpado, isso poderá ter um impacto adverso no seu direito de permanecer no país", disse o juiz Bruce Waters.

Jack Hatfield, Procurador do Condado de Park, descreveu o brasileiro como um "risco extremo de fuga" e que não tem "nenhuma conexão com a comunidade".

O juiz concordou com o Procurador e reafirmou que Bebiano representa um risco de sair do país. “As acusações que você está enfrentando são muito sérias. Se você fosse embora, seria difícil recuperá-lo para julgá-lo”, disse ele ao brasileiro.

Bebiano perguntou ao juiz como ele poderia informar sua família no Brasil das acusações que está enfrentando. "Meu palpite é que você pode fazer a ligação, mas terá que ser uma ligação a cobrar", respondeu o magistrado.

De acordo com especialista, as acusações podem resultar em até 160 anos de prisão, devido a natureza do crime e como estado de Wyoming enfrenta este tipo de processo.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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