Universidade de San Diego sedia painel inter-religioso sobre imigração

Enquanto milhares de imigrantes, que procuram uma nova vida nos Estados Unidos, esperam ao longo da fronteira com o México, muitos nas ruas ou em abrigos, as comunidades que nesta região devem decidir como reagir.

Uma destas ações foi a Câmara de Vereadorees da Cidade de San Diego, Califórnia, votar a favor da lei estadual de “santuário para imigrantes”, em 2018, e grupos de defesa tomaram medidas para ajudar os requerentes de asilo e imigrantes ao longo da fronteira. Ao mesmo tempo, o presidente Trump fez repetidas viagens à cidade para visitar as seções recém-construídas do muro ao longo da fronteira e continua a restringir e pressionar leis rigorosas contra a imigração. Mas religiosos de todo o mundo ainda estão lutando com a maneira como ele age.

Para tentar responder a essa pressão, a Universidade de San Diego vai sediar um painel inter-religioso sobre imigração nesta quarta-feira, dia 4, chamado “Estranhos não mais: uma conversa inter-religiosa sobre imigração, dignidade humana e um apelo à ação”.

Líderes religiosos locais das comunidades muçulmana, judaica, católica e protestante se reunirão em uma discussão moderada para tentar abordar a imigração na fronteira.

Os palestrantes serão Sônia Garcia, da Fundação Muçulmana Latina, Rabino Scott Meltzer, da Liga Anti-Difamação, Padre Pat Murphy, da Casa del Migrante, e Rev. John Fanestil, da Border Church. Cada um deles está envolvido publicamente com a situação na fronteira e suas organizações são bem conhecidas pela defesa dos de imigrantes.

"A atual situação é terrível e levanta questões sobre como as pessoas religiosas podem e devem responder e o que realmente significa afirmar a dignidade humana de todas as pessoas, especialmente dos imigrantes", disse o ministro da Associate University, Marc Adams.

O evento acontece das 7h30 pm às 9:00 pm, no University Ministry Center, no lado nordeste do Founders Hall da Universidade de San Diego.
A comunidade está convidada a participar do evento que será gratuito.

Fonte: Redação - Brazilian Times.