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Publicado em 13/12/2019 as 8:00am

Goiano inicia sonho de atravessar as Américas

Paulo saiu de San Francisco, na Califórnia, e segue, de carro, em direção ao Brasil

Goiano inicia sonho de atravessar as Américas Palo destaca a receptividade do povo mexicano.

Há quase 15 dias na estrada, Paulo Henrique está vivenciando experiências que jamais esquecerá. Morador de San Francisco, na Califórnia, o goiano de Ipameri passou quase dois anos planejando uma viagem que mudaria a sua vida. Ele está atravessando as Américas de carro.

Ele conta que sempre teve a vontade de realizar esta aventura, pois além de ir ao Brasil, teria a oportunidade de conhecer de perto as culturas e costumes de vários povos ao longo da América Central e do Sul. “Está sendo uma experiência ótima e com certeza vou levar para sempre comigo o aprendizado desta viagem”, fala.

Ainda faltam muitos dias para concluir a viagem, pois quando ele falou com a redação do Brazilian Times, ainda estava na divisa da Guatemala com Honduras. Neste momento, ele estava mudando a rota de sua viagem devido a problemas na aduaneira. Segundo ele, era precisa passar por outro ponto de entrada, pois precisava de uma documentação mais completa.

Paulo conhecendo uma plantação de agave-azul, planta que fabrica a Tequila

Para manter amigos e seguidores atualizado de tudo que acontece durante a viagem, Paulo abriu um grupo no WhatsApp chamado “Paulo na Estrada”, nome que talvez possa o mesmo usado em um futuro livro sobre esta aventura, relatou um dos membros do grupo.

Paulo conta que deixou a cidade de San Francisco no dia 1º de dezembro e que até o momento, o que mais o deixou impressionado foi a receptividade e solidariedade dos mexicanos. “Eles são muito amáveis e parecidos com os brasileiros”, disse. “Algumas partes do México são parecidas com o interior do Brasil, precisamente Minas Gerais e Goiás”, continua.

Veículo usado por Paulo para fazer a viagem

Outra coisa que o impressionou foi a força do catolicismo no México. Ele registrou muitas pessoas peregrinando por onde passou e levando a tocha de fogo da Santa Padroeira do país, a Virgem de Guadalupe. “Foi momentos emocionantes ver tanta fé e devoção”, fala.

Perguntado sobre o que mais lhe assustou, ele respondeu que foi a corrupção dos policiais estaduais do México. “A polícia federal, as municipais e o exército sempre me trataram bem quando me abordaram, usando de educação e uma abordagem padrão. Mas os policiais estaduais sempre pediam dinheiro para permitir que eu seguisse viagem sem problemas”. afirma. “Já havia ouvido falar sobre isso, mas não imaginei que fosse tão grande e escancarada esta corrupção”, disse.

Visita a um sítios arqueológico no México

Paulo relata que em certa abordagem, o policial teria dito que ele estava infringindo uma lei e que seria penalizado em milhares de dólares. “Quando eu falei que não tinha o dinheiro que ele havia dito, o policial pediu minha carteira e pegou os poucos dólares que tinha nela”, acrescenta.

Para dormir, Paulo improvisou um quarto em sua camionete e em alguns quando se sente mais exausto, ele procura um hotel. A alimentação tem sido feita por ele, “pois sente medo de intoxicação alimentar”. Mas já se alimentou em restaurantes com boa aparência, pois quer apreciar a comida local de cada lugar por onde passar.

Quando começou a viagem, Paulo estava bastante ansioso e sentia um medo do que enfrentaria. Mas hoje, quase 15 dias depois, já está perdendo o medo e começou a se alimentar e comer as comidas regionais. “Mas dou preferência para as comidas feitas na hora e sem molhos, as quais são propícias para a proliferação de bactérias”, afirma.

A viagem de Paulo continua e a redação do Brazilian Times vai estar acompanhando todo o trajeto.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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