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Publicado em 16/12/2019 as 4:00pm

Senador de MA convida artista mineiro a expor na State House

A mostra conta com o apoio de João de Arruda Melo, que foi Presidente por doze anos da Câmara de Dirigentes Lojistas e Empreendedores nos EUA (CDLE/USA)

Senador de MA convida artista mineiro a expor na State House O artista Marcos Medeiros - foto- Edvaldo Medeiros.

Convidado pelo Senador Jamie Eldridge, o artista brasileiro Marcos Medeiros leva para a State Hause uma série de 10 xilogravuras produzidas no Brasil com tiragem que vai de 01 até 50 cópias.

Marcos Medeiros é um artista brasileiro que vive em Ipojuca, no Pernambuco, mas nasceu em Ipatinga, Minas Gerais. Ele iniciou na pintura, escultura e cerâmica quando tinha apenas 12 anos de idade. Participou do SNBA, Sociedade Nacional de Belas Artes, Salon du Carrousel Du Louvre, Paris, registrado no Catálogo SNBA 2010.

Cena feminina V, 90cm x 90cm, óleo sobre tela

Ele é membro da Société Academic des Arts Sciences et Lettres - Academie Française, Paris-FR. Em 2017, participou do Intercâmbio Científico e Cultural Brasil e Estados Unidos, The Best Of Brazil, na Framingham State University.

Marcos Medeiros é o representante oficial para os Estados Unidos, do @salvemaracaipe, um dos mais importantes grupos de ativismo ambiental da atualidade no Brasil.

Escola de frevo, série, Carnaval 50cm x 60cm, óleo sobre tela

As xilogravuras desta exposição é resultado do cuidado no registro das imagens de plantas que existem no entorno do ateliê do artista que vai além dos limites aparentes das plantas e explora inicialmente suas raízes sob a terra e suas origens ancestrais: asiáticas, sul-americanas e africanas, buscando a associação com o contexto histórico da questão dos negros escravizados, imigrantes no Brasil com foco na cultura de matriz africana, como a Espada de São Jorge que representa Ogum, o Deus da Guerra, e a fruta-pão que além de ser alimento tem propriedades medicinal e o Baobá, a árvore Sagrada, a árvore mãe do continente africano que em Ipojuca, sua cidade, tem plantadas o maior dessa árvore no Brasil.

As imagens revelam a planta por inteiro, raízes, troncos, folhas e frutos. É do objeto explorado que parte do conceito – ideia – que se torna manifesto, em sua totalidade, que dá nome ao conjunto de obras, Raízes e Folhas (Roots and Leaves), ressignificadas através da xilogravura.

As placas de madeira entalhadas com goivas afiadas são as para impressão de um série de belas imagens sintetizadas pelo minimalismo cromático da tinta preta sobre o branco do papel, como eram feitos os antigos jornais, cartazes e livros.

A mostra conta com o apoio de João Arruda, que foi Presidente por 12 anos da CDLE, maior entidade representativa da América do Norte em defesa da livre iniciativa da classe empresarial brasileira e da sua empresa USA Enterprise, LLC, da CDLE e do @spotart.

O OLHAR DO ARTISTA

São necessárias ações afirmativas para somar e preservar a memória das diversas culturas que contribuem com a formação da identidade de uma nação. Desmistificar e difundir a técnica da xilogravura, valorizando os processos de produção do trabalho manual na confecção das matrizes para impressão, que tem como exemplo o resultado da série que está em exibição desde o dia 05 e segue até 30 de dezembro, na sala 428, na State House com a proposta de reflexão sobre os mitos, estórias e histórias que estão presentes nas plantas escolhidas e utilização medicinal, alimentar e religiosa buscando o fortalecimento da memória ancestral da miscigenação brasileira e mundial formada por imigrantes e descendentes para o fortalecimento de sua formação como sociedade, nação, pluralidade, traduzida pela arte com o título de Raízes e Folhas, como processo de criação e execução da obra para a integração e interação com a comunidade Brasileira, Latina do estado de Massachusetts – USA.

APRESENTAÇÃO

A técnica milenar da xilogravura chegou ao país na época das grandes navegações e ganhou apuro, cores e identidade no Nordeste brasileiro. A religiosidade, as festas populares, a caatinga, as modas, os romances, as lutas políticas e a história de nossa gente, estradas, cidades e sertões foram talhadas e impressas por grandes nomes como Samico e J.Borges.

É a eles, a essa história que o artista Marcos Medeiros honra, devota e dá continuidade com o seu trabalho que agora se apresenta também através da xilogravura. Nesta série, em que pretende conjugar a origem e contexto histórico das plantas – como a Espada de São Jorge e sua matriz africana – à reflexão sobre o visível, as folhas e os troncos, e o invisível abaixo da terra, as raízes. Medeiros extrai da natureza a matéria-prima que será ao mesmo tempo matriz da obra e a inspiração para transformá-la em expressão de sua arte.

Nascido em Minas Gerais, mas pernambucano de Ipojuca desde os dois meses de idade, Marcos Medeiros começou a pintar, fazer escultura e cerâmica desde a adolescência. Artista atuante na cena cultural do Nordeste, com exposições individuais e coletivas nas mais diversas formas de arte, incluindo também a literatura, tem contribuído de forma inequívoca para a disseminação da arte pernambucana no Brasil e no mundo! Ricardo Piquet Diretor do Museu do Amanhã Rio de Janeiro – RJ/BR

Serviço:

Exposição de Xilogravuras
Título: Raízes e Folhas
Data: 05 a 30/12/2019
Recepção: 18/12
Hora: 3pm
Site: www.marcosmedeiros.art
Instagram: @marcosmedeiros.art

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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