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Publicado em 10/01/2020 as 1:00pm

Disney é condenada a pagar 3,5 milhões a empregada portuguesa

Tribunal da Florida condenou empresa de cruzeiros da Disney a pagar indemnização após...

Disney é condenada a pagar 3,5 milhões a empregada portuguesa O navio Disney Dream, o Disney Cruise Lines.

Tribunal da Florida condenou empresa de cruzeiros da Disney a pagar indemnização após empregada portuguesa servir à mesa com três costelas fraturadas.

Tudo aconteceu em setembro de 2013, altura em que Maria Ana Martins, com 33 anos, trabalhava como empregada de mesa no navio Disney Dream. A rota do navio na altura era da Florida, nos Estados Unidos, até às Caraíbas.

O caso que foi concluído em tribunal no final de dezembro a favor da funcionária é explicado pelo jornal norte-americano Miami Herald. A decisão chegou a 19 de dezembro, com os jurados a decidiram que a Disney Cruise terá de pagar quatro milhões de dólares (3,59 milhões de euros) à ex-empregada.

O valor é dividido da seguinte forma: um milhão por dor e sofrimento, dois milhões por lucros cessantes e um milhão como sanção. Foi considerado pelo juri que 70% da negligência associada com a lesão de Maria Ana foi culpa da companhia, sendo que a própria também teve responsabilidade (30%). 

O que se passou? A portuguesa foi atropelada por um carro quando passeava por Nassau, nas Bahamas e, ao voltar ao navio, a equipa médica não detectou nenhuma lesão de maior e deu-a como apta para trabalhar. A funcionária cumpriu durante dez dias, apesar de indicar sofrer de dores fortes. Ao voltar à Florida, foi ao médico e descobriu que tinha três costelas fraturadas. 

A companhia enviou-a de volta a casa, em Portugal, mas apesar de ter estado em tratamento durante cinco meses, ao voltar ao trabalho em abril de 2014, foi forçada a desistir após um mês. O motivo? Queixas de fortes dores nas costelas. De novo em Portugal foi-lhe diagnosticada uma lesão no nervo e em dezembro de 2015 deu entrada o processo contra a Disney Dream. 

O advogado da portuguesa, Julio Ayala, alegou que a companhia de cruzeiros foi negligente e falhou em prestar cuidados médicos adequados à funcionária. Por sua vez, a Disney Cruise Line assegurou que tinha cumprido com os seus deveres de cuidado, ao abrigo da lei marítima. 

Até ao momento o jornal de Miami indica que a empresa ainda não recorreu da sentença.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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