Amigos, o CamARIm hoje traz para nossos leitores a vida e obra de Zé Luis

Saxofonista, Produtor e Arranjador. Carioca da Gema... 

Somos amigos desde jovens, tocamos juntos com Ney Matogrosso, gravamos e curtimos muitas jam-sessions. Assim como eu, Zé Luis optou por vir morar aqui nos USA décadas atrás, se estabelecendo em Nova Iorque. Éramos parte daquela turma que se encontrava na praia de Ipanema, desde o Pier (emissário submarino na praia do Arpoador que ganhou notoriedade após o episódio do bagulho da Lata) até o posto 9, aonde nos reuníamos para celebrar aquela época de Flower Power, Macrobiótica, Do-in, Yoga, Expansão da Consciência, Paz e Amor, e muito Rock’n Roll...

A praia era o point, e também o escritório dos músicos, atores, poetas, profetas...Artistas como Janis Joplin, Jim Capaldi, entre vários, apareciam do nada, procurando um descanso em anonimato no Rio de Janeiro... Caetano, Gil, Gal, Evandro começando a Blitz, Mú Carvalho, Dadi, Lobão, Lulu, Frenéticas, Ritchie, Cazuza, Frejat, e muitos outros passavam os dias contemplando aquele “Por do Sol” maravilhoso, enquanto combinávamos como seria o próximo show, a próxima gravação, o próximo trabalho…

Ladies and Gentlemen, without any further ado, José Luis Segneri Oliveira! Também conhecido como Zé Luis...  Um dos mais proeminentes saxofonistas no Brasil na década de 1980, Zé Luis se apresentou, gravou, arranjou e compôs para muitos dos maiores nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tania Maria e Cazuza para citar alguns. Na música instrumental foi co-fundador da banda Garage com Claudio Infante e Arthur Maia, e também da banda Tampa com Luizão Maia, Victor Biglione, André Tandeta e João Rebouças. 

Foi membro da banda de Nenê Baterista e da de Guilherme Vergueiro, entre outros. Tem trabalhado com Paulo Braga, Mark Soskin, David Finck, Kurt Elling, Dom Um Romão, Dom Salvador, Adam Rudolph, Kenny Burrell, Yusef Lateef, Romero Lubambo, Duduka da Fonseca, Rolando Luna, Jorge Chicoy, Ike Stubblefield, George Porter Jr., Keith Carlock, Joel Rosemblatt, Kenny Wessel, Ralph Jones, entre muitos outros. Morador de Nova York desde 1990, Zé Luis originalmente se tornou um ponto de apoio na cidade trabalhando como compositor freelance. 

Embora seja especialista em flautas e saxofones, ele também tem um alto nível de conforto com guitarra, percussão, baixo e teclados. Proprietário do The Atelier Music Studio por 18 anos, ele vem compondo, produzindo e gravando músicas para álbuns, filmes/TV e mídia convergente. Um conjunto de habilidades extremamente diversificadas ajudou Zé Luis a ganhar créditos que incluem trabalhos com Bebel Gilberto, Sabina Sciubba, Brazilian Girls, Ivy, Pull, Verve, Cannes Film Festival, Tribeca Film Festival, Independent Lens, Rio (dirigido por Carlos Saldanha), Ghosts of Girlfriends Past (dirigido por Mark Waters), Monsterin-Law (dirigido por Robert Luketic), A Raisin in the Sun (dirigido por Kenny Leon), Burn Notice (Tv Series criada por Matt Nix, dirigido por Jace Alexander), sessões para a casa de música autoral Tomandandy e colaborações com o oftsynch-licenciado Orba Squara. 

Indicações para o Globo de Ouro, Grammy e Oscar foram o resultado de seu esforço e alto padrão de qualidade como artista solo, produziu o auto intitulado Zé Luis EP e dois álbuns com composições originais, Guarani Banana e Caiapó.  

Aclamado na imprensa americana, Zé Luis e têm recebido cobertura entusiástica em publicações como DownBeat, Saxofone Journal, Rhythm e Jazziz, entre muitas outras. Desde 2013, Zé Luis está no comando da produção para a web série "Just Play" (ex-Trade Winds) uma Iconografia Musical da África e das Américas. Esta viagem começou em Nova York e o trouxe para Nova Orleans, Porto Rico e Cuba, indo para Recife, Salvador e Rio de Janeiro, Brasil. 

O seu álbum Trade Winds Cuba está sendo considerado para a categoria de Melhor Álbum de Jazz Latino no Grammy, assim como para a categoria de Melhor Solo Jazz Improvisado. Escreveu e produziu música para o filme Piercing (2018), dirigido por Nicolas Pesce, com arranjos de Eumir Deodato. Em 2019, trabalhou nos documentários Crimes Against The Future, dirigido por Frank Melli, Pieces of New York, dirigido por Violeta Barca-Fontana e o curta-metragem Mama Don't Make Me, dirigido por Dan Adams. 

Outras partiçipações incluem: Just Play (Trade Winds: Cuba - 2015), Douyé (Daddy Said So - 2017), Kat Edmonson (Old Fashioned Gal - 2017), JJ Sansaverino (International Groove - 2018), Just Peça (The Warrior Women of Afro-Peruvian Music - 2019), Carlos Barbosa-Lima (Delicado - 2019), Go: Organic Orchestra & Brooklyn Raga Massive (Ragmala - 2019), Jamile (If You Could See Me Now - 2019). Amigos, essa é a versão resumida da obra desse músico genial. Procurem por Zé Luis no Facebook, ele com certeza responderá! Saude e Paz, amigos!

José Luis Segneri Oliveira, aka Zé Luis A composer and woodwind stylist, he has been a professional with decades of experience featured on hundreds of recordings. Leading saxophonist in Brazil in the 1980s, Zé Luis has performed and recorded with—and arranged and composed for—many of the biggest names in Brazilian music, such as Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Tania Maria and Cazuza to name a few. On the instrumental music was a co-founder of the band Garage with Claudio Infante and Arthur Maia, shortly after Tampa with Luizão Maia, Victor Biglione, André Tandeta and João Rebouças. Was a member of Nenê Baterista’s band and Guilherme Vergueiro’s, among others. In recent years played/recorded with Paulo Braga, Mark Soskin, David Finck, Kurt Elling, Dom Um Romão, Dom Salvador, Adam Rudolph, Kenny Burrell, Yusef Lateef, Romero Lubambo, Duduka da Fonseca, Rolando Luna, Jorge Chicoy, Ike Stubblefield, George Porter Jr., Keith Carlock, Joel Rosemblatt, Kenny Wessel, Ralph Jones, among many others. A NYC resident since 1990, when he moved from his native Rio de Janeiro, Zé Luis originally got a foothold in the city working as a freelance composer. Although he specializes in flutes and saxophones, he also has a high comfort level with guitar, percussion, bass and keys. For 18 years as the owner of The Atelier Music Studio, he has been composing, producing and recording music for albums, film/TV and converging media. It’s a remarkably diverse skill set that helped Zé Luis to earn credits that include work with Bebel Gilberto, Sabina Sciubba, Brazilian Girls, Ivy, Pull, Verve, Cannes Film Festival, Tribeca Film Festival, Independent Lens, Rio (directed by Carlos Saldanha), Ghosts of Girlfriends Past (directed by Mark Waters), Monsterin-Law (directed by Robert Luketic), A Raisin in the Sun (directed by Kenny Leon), Burn Notice (TV Series- creator: Matt Nix, directed by Jace Alexander), sessions for original music house Tomandandy and collaborations with the oftsynch-licensed Orba Squara. Some of those works received accolades including nominations for the Golden Globe, Grammy and the Oscar. As a solo artist, produced the self-titled Zé Luis EP and two albums of his original compositions, Guarani Banana and Caiapó. Acclaimed in the American press, Zé 

Luis and his work have garnering enthusiastic coverage in DownBeat, Saxophone Journal, Rhythm and Jazziz, among many other publications. Since 2013 Zé Luis has been in the helm of producing, engineering and playing for the web series “Just Play” (former Trade Winds) a Musical Iconography of Africa and the Americas. This journey has began in New York and brought him to New Orleans, Puerto Rico and Cuba. Next destinations will be Recife, Salvador and Rio de Janeiro – Brazil. The album Trade Winds Cuba - featuring Zé Luis (tenor/ soprano sax and flute) is being considered for the category of Best Latin Jazz Album on the 59th Grammy and Zé Luis is being considered for the category of Best Jazz Improvised Solo. Wrote and produced music for Piercing (2018) – Directed by Nicolas Pesce, the music was arranged by Eumir Deodato. In 2019 He scored the documentaries Crimes Against The Future – Directed by Frank Melli, Pieces of New York – Directed by Violeta Barca-Fontana and the short film MamaDon’t Make Me – Directed by Dan Adams. Some of the albums he has contributed to, in different roles, include: Just Play (Trade Winds: Cuba - 2015), Douyé (Daddy Said So - 2017), Kat Edmonson (Old Fashioned Gal - 2017), JJ Sansaverino (International Groove - 2018), Just Play (The Warrior Women of Afro-Peruvian Music - 2019), Carlos Barbosa-Lima (Delicado - 2019), Go: Organic Orchestra & Brooklyn Raga Massive (Ragmala - 2019), Jamile (If You Could See Me Now - 2019).