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Publicado em 15/01/2020 as 4:00pm

Estudante de 15 anos vende água em semáforo de São Carlos para ir a torneio de taekwondo nos EUA

Viajar pela primeira vez ao exterior junto com a sua equipe de taekwondo é o sonho do estudante...

Estudante de 15 anos vende água em semáforo de São Carlos para ir a torneio de taekwondo nos EUA Denzel Silva Passos conta com a ajuda da comunidade.

Viajar pela primeira vez ao exterior junto com a sua equipe de taekwondo é o sonho do estudante Denzel Silva Passos, de 15 anos. E é isso que o motiva a vender garrafas de água por R$ 2 em um semáforo de São Carlos (São Paulo) para custear os gastos da viagem até Orlando, na Flórida.

“Muitos passam aqui e ajudam, falam que vão dar uma força pelo fato de ser pelo esporte. É bem legal ver as pessoas me ajudando, faz a gente acreditar. É mais um incentivo para eu correr atrás”, diz.

Essa é a segunda vez que o garoto vai para as ruas buscar apoio de pessoas que ele não conhece. Em agosto do ano passado, ele e a família também venderam água para levantar R$ 700 e pagar a viagem para Maringá, no Paraná, onde foi realizado o Brazil Open 2019. Neste torneio, ele subiu ao pódio com medalha de bronze.

“O pessoal ajudou, contribuiu com a gente e eu consegui ir para lá. Agora o custo é bem maior, temos o prazo até fevereiro, que é quando acontece o US Open”, disse.

A meta de Passos é atingir o valor necessário para pagar a viagem, a estadia, a alimentação e equipamentos obrigatórios para essa competição. No total, são R$ 6 mil.

Durante a tarde, todos os dias da semana, quem passa pela Avenida São Carlos, próximo ao Cemitério Nossa Senhora do Carmo, pode ver Passos, a mãe Silvana, o pai Laerte e a namorada Nicolly com placas e muitas garrafas de água para vender.

A ideia surgiu de colegas que treinam com ele em Rio Claro (SP). A equipe fez a mesma ação para custear as viagens e competições.

“Quando a gente pensou em fazer aqui, não sabia se ia dar certo. No primeiro dia que eu vim, vou ser sincero, eu fiquei com vergonha. Mas do primeiro carro para o segundo eu já perdi e estamos aqui até hoje”, conta.

Segundo o garoto, a campanha é necessária porque a família não tem condições de arcar com os gastos, mas sempre apoiou o seu sonho.

"Meu pai é desempregado e minha mãe é diarista. Todos os custos acabam ficando bem caros e é difícil a gente pagar contas de casa e ainda conseguiu manter o taekwondo”, contou.

Passos se apaixonou pelo esporte ainda com 7 anos, quando morava em São Paulo. Continuou treinando desde que veio para São Carlos com 8 anos e hoje está em um clube de Rio Claro.

“O esporte para mim é tudo. O taekwondo me ajudou no autocontrole, autoconfiança, disciplina, respeito com os outros, o esporte me ajudou e me influenciou em várias coisas dentro da minha, na convivência com as pessoas. Foi a melhor coisa que me aconteceu”, disse.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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