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Publicado em 17/01/2020 as 2:00pm

Começa julgamento de brasileira que jogou recém-nascido em lixeira em Boca Raton

Uma brasileira que vive ilegalmente nos Estados Unidos enfrenta a justiça por ter abandonado a...

Começa julgamento de brasileira que jogou recém-nascido em lixeira em Boca Raton Raffaelle confessou o crime quando foi abordada pelos policiais.

Uma brasileira que vive ilegalmente nos Estados Unidos enfrenta a justiça por ter abandonado a sua filha recém-nascida em uma caixa de lixo, numa cidade da Flórida.

Uma mulher brasileira que vive ilegalmente nos Estados Unidos enfrenta a justiça por ter abandonado a filha recém-nascida em uma caixa de lixo, em uma cidade da Flórida. O caso foi registrado em maio e Raffaelle Sousa, 35 anos, confessou o crime aos detetives do Condado de Palm Beach. 

Ela foi presa em 9 maio do ano passado e no momento da prisão confessou o crime, sem saber do direito de permanecer em silêncio.

Em uma audiência na segunda-feira, dia 13, os advogados da brasileira contestaram a confissão e alegaram que ela devia ser descartada, porque a mulher não foi informada sobre o direito de permanecer em silêncio. Eles também disseram que as afirmações feitas podiam ser usadas contra ela pela justiça, conhecido como os direitos de Miranda.

O juiz ainda não proferiu uma decisão sobre a moção para remover a confissão da suspeita e a próxima audiência ficou marcada para 3 de fevereiro.

A bebê foi encontrada por duas pessoas que ouviram o choro da criança. Depois de ser encontrada, ela foi colocada sob custódia do Departamento das Crianças e Famílias do estado da Flórida.

O crime ocorreu em Boca Raton e a brasileira enfrenta acusações de tentativa de homicídio e maus-tratos à filha. As autoridades informaram que a brasileira tem dificuldade com o idioma inglês e que ao conversar com os detetives não foi informada em seu idioma sobre seus direitos. 

Durante a audiência ela estava acompanhada de um intérprete.

Segundo as informações, o ICE já emitiu um pedido de custódia e ela poderá ser deportada depois de cumprir a pena.

As investigações mostraram que Rafaelle Sousa deu à luz em casa, mas não ouviu a bebê chorar e após três horas, achando que a recém-nascida estava morta, enrolou-a em sacos de plástico e colocou-a numa caixa de lixo.

Ela teria voltado para confirmar se a bebê estava morta, mas não se aproximou porque havia pessoas ao lado da caixa. Os procuradores admitiram que a declaração de Miranda não foi lida na sua totalidade à suspeita, porque no momento da confissão, a suspeita ainda não estava em custódia.

Mas na audiência de segunda-feira, uma detetive relatou que foi Rafaelle Sousa que tentou falar com os polícias. A acusada disse não sabia que estava em liberdade quando falava com o detetive em português.

Os advogados de defesa sustentam que a brasileira proferiu as declarações porque os detetives estavam armados, tinham algemas e a tinham interceptado à porta de casa.

O companheiro de Rafaelle Sousa, e pai da bebê, terá direito de ficar com a filha. Ele afirmou que não sabia que a mulher estava grávida, mas que os testes de DNA provaram a paternidade.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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