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Publicado em 26/03/2020 as 4:00pm

"Ninguém quer morrer na cadeia", dizem imigrantes que iniciaram greve de fome em NJ

No dia 17, os imigrantes detidos em uma unidade inteira no Centro Correcional do Condado de...

Ativistas temem que Coronavírus infecte imigrantes em centro de detenção.

No dia 17, os imigrantes detidos em uma unidade inteira no Centro Correcional do Condado de Essex iniciaram uma greve de fome. Esta instalação abriga 928 detentos e possui um contrato com o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, sigla em inglês), desde 2010. "Estamos pedindo aos nossos irmãos do ICE que se juntem a nós", disseram os detidos em um comunicado anunciando a greve de fome.

“Também estamos pedindo aos funcionários da cozinha que trabalham no térreo para deixarem de trabalhar. O objetivo disso é pedir liberação. Nos libertem mediante fianças e monitoramento eletrônico. Também pedimos para liberarem as pessoas com ordens finais de deportação que realmente querem ser deportadas. Levem-nas para o avião o mais rápido possível”.

Ainda, de acordo com o comunicado, “o coronavírus está ficando fora de controle e se os imigrantes fossem infectados, temos a certeza de que todos prefeririam morrer do lado de fora, com suas famílias”.

Os organizadores da greve de fome destacam que os detentos estão na cadeia por acusações civis e não criminais. “Não devemos ficar trancados durante uma pandemia mortal. Espero que você se junte a nós, porque há poder em números e esta é uma luta não apenas pela nossa liberdade, mas também pela nossa saúde e segurança”.

As diretrizes do ICE indicam que os detidos que recusam alimentos por "um longo período devem ser contidos e alimentados à força através de tubos nasais". No dia seguinte ao início da greve de fome, a agência anunciou que limitaria as detenções nos EUA, mas não por completo.

Na sexta-feira, dia 20, sete detentos em prisões do condado de Bergen, Hudson e Essex, também em NJ, entraram com uma ação no distrito sul de New York contra várias autoridades federais importantes, incluindo Thomas Decker, diretor de escritório de campo do ICE em NY, e Chad Wolf, secretário interino do Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês).

Os demandantes, segundo o processo, sofrem de uma variedade de doenças que os colocam no grupo de risco se forem contaminados pelo COVID-19, incluindo problemas nos rins, pulmões e fígado, além de diabetes. Eles estão exigindo ser libertados.

A advogada Suchita Mathur, da equipe de imigração do Bronx Defenders, disse à mídia: “A maneira mais simples e humana do ICE ajudar a impedir que o iminente desastre de coronavírus prejudique as pessoas que estão sob sua custódia é liberando todas de suas prisões enquanto aguardam suas audiências.

"O que estamos pedindo é que os tribunais ajam agora para forçar o ICE a começar com o mínimo, e o ato mais urgente, que é colocar as pessoas mais vulneráveis fora de perigo antes que seja tarde demais".

As condições nas Instalações Correcionais do Condado de Essex são cruéis há anos. Durante uma inspeção sem aviso prévio em 2018, o Gabinete do Inspetor-Geral do DHS observou funcionários servindo carne estragadas e fedorenta aos detentos.

O pão que sobrava era armazenado em sacos de lixo para que pudesse ser transformado, muito mais tarde, em pudim de pão. Os inspetores relataram que todo edifício tinha vazamentos. A prisão não oferecia aos detidos oportunidades para recreação ao ar livre ou mesmo com um travesseiro.

As instalações do Condado de Essex não são a única prisão em que trabalhadores imigrantes são detidos em New Jersey e new York sob condições absurdamente ruins que podem facilitar a propagação da pandemia. Os detidos no Centro Correcional do Condado de Hudson, em Kearny, NJ, relataram que lhes foram negados sabão e desinfetante para as mãos.

Um detido foi várias vezes transferido para uma cela suja e recebeu uma ordem que limitava o número de vezes que ele poderia lavar a privada. Outro detido disse para sua esposa que os funcionários do local não o deixava tomar banho regularmente. Além disso, a prisão não oferece um meio para os detentos pedirem assistência médica.

As condições são semelhantes na Cadeia do Condado de Orange, em Goshen, New York. Os funcionários do local consideram o desinfetante para as mãos um contrabando e proíbem os imigrantes de terem acesso. Os funcionários têm desinfetante para as mãos, no entanto, e um policial teria ridicularizado os presos por isso.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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