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Publicado em 29/03/2020 as 8:00am

Carioca que morou em NY morre após intensa luta contra câncer de mama

Em outubro do ano passado, o jornal Brazilian Times contou a história da talentosa artista...

Carioca que morou em NY morre após intensa luta contra câncer de mama Marianne fez muitos amigos em New York.

Em outubro do ano passado, o jornal Brazilian Times contou a história da talentosa artista Marianne Ebert, 51 anos, que desde 2014 travava uma intensa luta contra um câncer de mama.

Natural do Rio de janeiro ela ficou conhecida nos Estados Unidos pelo seu dom de cantar e atuar. Morou em New York por mais de 25 anos, onde se destacou como cantora.

Mas na terça-feira, dia 24, ela que além de cantora, é coreógrafa, bailarina e atriz, morreu no Rio de janeiro (RJ), sua cidade natal.

A luta de Marianne começou em janeiro de 2013, quando ela sentiu um nódulo na mama esquerda e dois meses depois, em março, fez um exame de mamografia. Segundo o mastologista, o resultado foi ótimo e não havia nada. Em outubro deste mesmo ano, ao andar de bicicleta em New York, a cantora sentiu uma forte dor nas costas.

Ela não se importou muito e “colocou a culpa” no frio que estava chegando, nas aulas de dança,em tudo, menos no nódulo no peito esquerdo. Marianne foi a vários ortopedistas em NY e no Rio de Janeiro, tomei muitos anti-inflamatórios e a dor só aumentava.

Em março de 2014, ela viajou ao Brasil para visitar sua família e decidiu ir a um clínico geral. Ela ficou assustada quando viu o resultado dos exames. Quando A brasileira tinha câncer de mama que já havia se espalhado para os ossos, fígado e pleura. A única notícia boa é que ela estava no Brasil, ao lado da família e amigos. “Sou abençoada porque tenho uma preciosa família e amigos em NY e no Brasil e posso ficar perto de todos”, disse ela.

Após saber do resultado, imediatamente ela procurou um oncologista e iniciou o tratamento com 10 sessões de radioterapia e depois quimioterapia. Foram dois anos de tratamento e neste período ela perdeu todo o seu cabelo. Além disso, sua vida se tornou uma bagunça: seu marido em NY, ela não conseguia trabalhar, não tinha forças, entre outros problemas.

Mas depois das sessões e um novo medicamento, começou a resgatar minimamente sua independência. Conseguiu visitar seu marido e amigos em NY, mas a cada 28 dias tinha que estar no Brasil, injetando remédios na sua veia. Em maio de 2016, enquanto estava em NY, ela sentiu muitas dores de cabeça e seu médico brasileiro me pediu para fazer uma ressonância magnética do crânio ainda nos Estados Unidos.

Um tumor foi encontrado no cérebro dela e um câncer leptomeníngeo. Marianne precisou passar por uma cirurgia de emergência. Novamente a vida dela se tornou uma maratona médica, passando por cinco sessões de radioterapia craniana, juntamente com imunoterapia, quimioterapia e terapia hormonal.

Como ela não conseguia viajar de avião, teve que fazer todo o tratamento nos Estados Unidos e ela destaca o empenho dos médicos, pois normalmente este tipo de câncer dá ao portador apenas 30 dias de vida. Em maio de 2017, quando completou um ano de tratamento, ainda em NY, teve dificuldade para caminhar e conversar, parte do lado esquerdo do corpo formigava e o lado direito descoordenado. Ela ficou assustada e fraca.

Os médicos, oncologista e radiologista não sabiam o que era. Marianne ficou extremamente debilitada e passou por muitos procedimentos dolorosos e desconfortáveis, entre eles transfusões de sangue porque sua imunidade era 49 em um nível normal que deveria ser de 150. Tomou várias injeções diretamente no fígado com medicamentos quimioterápicos e ingeriu uma quantidade absurda de remédios. Enormes despesas foram se acumulando, “mas a vida não tem preço”.

Eles fizeram vários exames e um deles detectou necrose em parte do cerebelo e, portanto, seu equilíbrio ficou comprometido. Ela não tinha mais o câncer leptomeníngeo, mas não falava bem, não andava e ainda estava muito fraca.

Nesta época, Marianne se locomovia somente com cadeira de rodas e precisava de ajuda para fazer até pequenas coisas. Foi quando sua família a levou para o Brasil. “Eles pensaram que eu ia morrer e eu também”, disse ela. “Mas estar no Brasil, com família e amigos, me deu muita força”, continuou.

Em junho de 2018, foram encontrados alguns nódulos na perna esquerda, onde ela sentia muita dor, no fígado e na mama esquerda, gerando mais cinco sessões de radioterapia na perna esquerda e mais seis meses de quimioterapia. A cada três meses ela faz uma ressonância magnética de corpo inteiro (Pet Scan) e uma ressonância de crânio específica. “Eu faço fisioterapia, terapia da fala, hidroterapia, terapia ocupacional e psicologia, entre outros procedimentos”, acrescenta.

Com os tratamentos, duas coisas melhoram: a necrose diminuiu e os nervos encontraram outras maneiras para ela reaprender a andar e conversar, “como um bebê”. Desde então, ela convive diariamente com fortes dores nas articulações e músculos, além do desconforto da quimioterapia, falta de equilíbrio, zumbido frequente no ouvido esquerdo, formigamento no lado esquerdo do corpo, um lado direito descoordenado e fraco.

“Alguns dias pioram e eu até choro. Mas sabe de uma coisa. Eu nunca pensei em desistir e estou vencendo esta guerra”, finaliza.

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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