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Publicado em 22/05/2020 as 9:00am

Brasileira que ficou desaparecida na Califórnia diz que usou droga pesada e “perdeu o controle”

O jornal Brazilian Times e grande parte da mídia comunitária brasileira nos Estados Unidos...

Brasileira que ficou desaparecida na Califórnia diz que usou droga pesada e “perdeu o controle” Julyana disse que ficou em uma clínica, sem poder se comunicar.

O jornal Brazilian Times e grande parte da mídia comunitária brasileira nos Estados Unidos acompanharam o caso sobre o desaparecimento da brasiliense Julyana Almeida. A jovem foi tida como desaparecida desde o dia 11 de maio, quando deixou de se comunicar com a mãe, que mora no Brasil, e outros familiares e amigos.

Mas na terça-feira, dia 19, os parentes da jovem relataram que ela foi encontrada com vida e em segurança. Para solucionar o caso, cerca de 40 pessoas participaram das investigações, entre elas detetives, policiais e até agentes do FBI.

O Globe News USA fez uma entrevista com Julyana e sua mãe, Viviane Vasconcelos. A jovem, que foi encontrada em uma clínica de reabilitação, explicou que quando se mudou de Maryland para a Califórnia, ficou em um hostel. Foi neste lugar que conheceu uma pessoa identificada por Patrick e, de acordo com a brasiliense, ele é usuário de drogas pesadas. “Eu fumo maconha esporadicamente. Nunca tive contato com outro tipo de drogas, mas tinha curiosidade de experimentar”, afirmou.

Julyana disse que decidiu experimentar metanfetamína e “depois disso enlouqueceu, e perdeu totalmente o controle de suas ações”. Ela explicou que isso ocorreu no domingo, dia 10, e acrescentou que estava tão sem controle que foi até ao apartamento de um jovem chamado Matthews, que ela gosta.

A brasliense foi, sem avisar, mas quando chegou ao prédio, ela não sabia o número do apartamento e mesmo assim tentou entrar. Devido ao seu comportamento estranho, o porteiro chamou a polícia. Quando os policiais chegaram ao local, deram voz de prisão para a jovem e a levaram para o departamento de polícia de Los Angeles (CA).

Julyana relata que ficou doze horas presa e depois de ser liberada, os policiais a encaminharam para uma clínica de reabilitação e depois ela seguiu para outra. “Isso durou cerca de uma semana”, afirma.

Desesperada, Viviane, que mora no Brasil, decidiu viajar até a Califórnia para procurar a filha. Com a ajuda do repórter investigativo Thathyanno Desa, os detetives entraram no caso e ajudaram a mãe a encontrar Julyana. Em pouco tempo de busca, as notícias boas começaram a surgir. “A cada informação começamos a ficar mais perto dela até que a encontramos em uma clínica” explicou.

Mas o sofrimento de Viviane não acabou por aí. Depois de tudo esclarecido, ela foi à clínica e foi impedida de entrar. Uma das alegações era que devido ao coronavírus, o acesso de pessoas estava sendo controlado e a outra era que Julyana não seria liberada até que estivesse totalmente livre da droga.

Viviane disse ao segurança que não sairia do local sem a filha e sentou-se no chão. Quando perceberam o desespero da mãe, encontraram uma maneira de conectar as duas através de um telefone. “Depois que falei com ela, minha vida parece ter recomeçado. Foi o dia mais lindo da minha vida”, se emociona.

Agora a mãe está se recompondo para retornar ao Brasil, com a filha. “Eu deixei lá um bebê em idade de amamentação e outra filha. Tenho que retomar à minha vida de novo”, afirmou.
Estiveram envolvidos nesta investigação os detetives do Departamento de Polícia de Los Angeles (Califórnia).

Ela foi liderada pelo detetive Fred Arroyo e contou com o auxílio do detetive Michael Matsuda, do Tenente Benedict Fernandes, e dos detetives Corey Farell, Daniel Jaramillo, Teresa Alonzo, Carlos Figueira, Barry Telis, Orlando Martinez, além do apoio da Surveillance Unit, da Phone Tech Unit, e da Cyber Crime Unit.

Viviane, mãe de Julyana, está se recuperando do susto

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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