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Publicado em 25/05/2020 as 3:30pm

Se Joe Biden vencer, a reforma migratória pode ser possível, diz analista

Como qualquer candidato à presidência, Joe Biden adoraria ser tudo para todas as pessoas, se...

Se Joe Biden vencer, a reforma migratória pode ser possível, diz analista Joe Biden estaria disposto a tentar uma reforma abrangente, um tema que continua bastante popular.

Como qualquer candidato à presidência, Joe Biden adoraria ser tudo para todas as pessoas, se isso fosse possível. No entanto, em uma questão que parece ser uma das mais controversas: A imigração.

Conforme a analista Jenna Johnson, do jornal The Post, Biden está tentando o equilíbrio, tentando convencer simultaneamente os eleitores latinos dizendo que não repetiria as agressivas políticas de deportação de Obama, embora não alienando os eleitores brancos dos estados chaves (swing); que ele acha que pode tirar do Presidente Trump.

Durante disputa à nomeação democrata, Biden concordou, sob pressão, em apoiar a suspensão de todas as deportações por 100 dias e depois deportar apenas aqueles que cometeram crimes.

Ele não apoiou outras políticas defendidas por ativistas e apoiadas por segmentos significativos de seu partido, como a suspensão de sanções penais para aqueles que atravessam a fronteira clandestinamente, a remoção de barreiras na fronteira ou a extinção do Departamento de Imigração & Alfândega (ICE).

Alguns ativistas temem que Biden caia na mesma armadilha que dizem (o presidente) Barack Obama caiu: concordando em endurecer o cumprimento das leis migratórias e a segurança nas fronteiras para aplacar os republicanos, mas não receber apoio significativo em troca.

O debate sobre imigração entre os democratas foi ampliado para incluir ideias de como eliminar ou reformar dramaticamente o ICE e transferir suas responsabilidades para outras agências. Entretanto, até que estas ideias se tornem mais amplamente aceitas no partido, Biden provavelmente não as apoiará. Ele, no entanto, estaria disposto a tentar uma reforma abrangente, um tema que continua bastante popular.

A análise do histórico recente das leis de imigração é uma questão extremamente difícil, pois a derrota está sempre perto. Em 2013, a proposta da Gangue dos Oito passou no Senado com apoio bipartidário apenas para morrer na Câmara dos Deputados sem sequer ser votada. Essa foi a última grande tentativa de reforma abrangente da imigração no país.

Caso Biden seja eleito, os democratas quase certamente controlarão a Câmara dos Deputados e também o Senado. Especialmente se eles eliminarem a obstrução (que será necessária para aprovar qualquer legislação significativa), eles não precisariam de apoio republicano. Haverá oposição forte e raivosa dos republicanos simpatizantes de Trump, entretanto, eles teriam dificuldade em impedi-lo.

Se Biden conquistar a presidência dos EUA, o Partido Republicano (GOP) poderá começar a se afastar das políticas anti-imigrantes, as quais definiram os anos de Trump. Haverá um reexame geral de onde o partido errou e pelo menos alguns republicanos perceberão que gastar energia com uma base cada vez menor é uma receita para derrotas futuras.

Por mais que a xenofobia tenha ajudado Trump a solidificar seu controle do Partido Republicano em 2016, a potência política dele está caindo rapidamente. Por exemplo, em 2018, quando Trump tentou desesperadamente bloquear politicamente as “caravanas” de pessoas vindas da América Central, mas os democratas obtiveram uma vitória esmagadora.

Embora o sentimento anti-imigração permaneça, mesmo os eleitores de Trump podem perceber o fracasso dele na imigração. Apesar de suas promessas, ele não pode voltar ao tempo em que seus eleitores nunca ouviram alguém falar espanhol atrás deles no supermercado.

Trump pode arrancar crianças dos braços de seus pais e fechar as portas dos EUA para refugiados e requerentes de asilo, mas ele não pode tornar os EUA “branco” novamente. O país continuará a ter muitas pessoas de origem estrangeira e seus filhos, portanto, se tornará etnicamente cada vez mais diversificado. (fonte: Brazilian Voice).

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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