Publicado em 10/10/2020 as 9:30pm
Coluna South Carolina por Lucy Rodrigues
Davilmar Santos, natural de Itanhém, um pequeno município no extremo sul da...
Davilmar Santos, natural de Itanhém, um pequeno município no extremo sul da Bahia, portanto, um baiano que, segundo sua mãe, aos quatro anos de idade mudou-se para um vilarejo denominado Km 158, depois Arthur Castilho, na região nordeste de Minas Gerais, outrora habitada pelos índios aimorés, conhecidos como botocudos, por usarem botoques de madeira nos lábios e orelhas.
Quando lembra de sua infância em Minas, as imagens das duas primeiras casas onde moravam, permanecem em sua memória como dois quadros pendurados em uma parede: a primeira, uma casinha perdida no meio de um capinzal que parecia não ter fim, e a segunda, uma casa amarela, bem maior, que ficava em uma das esquinas da avenida principal da cidade. Esta casa dava fundos para um trecho da Estrada de Ferro Bahia e Minas, que ligava o nordeste de Minas ao sul da Bahia, imortalizada na música Ponta de Areia, de Fernando Brant e Milton Nascimento.
“O gosto pela leitura me acompanha desde os primeiros anos de escola. Claro que me lembro da primeira professora, dona Arlinda, com quem aprendi o ABC, e de dona Nair Stuart, que me introduziu no mundo mágico da fantasia através dos livros de histórias que ela lia na sala de aula. A partir daí, passei a ler tudo o que caia em minhas mãos, do Almanaque Biotônico Fontoura ao Almanaque do Pensamento, com a previsão infalível do tempo para o ano inteiro -como eles conseguiam?
No meio disso tudo, as revistas em quadrinhos, as fotonovelas e O Cruzeiro, com os artigos de David Nasser, as fotos dos concursos de Miss Brasil e dos bailes de carnaval.”
Sua ida para o Rio de Janeiro, no final da década de 60, após uma breve passagem por Teófilo Otoni, o colocou em contato com a modernidade dos Beatles e dos cabelos que cresciam na proporção inversa das saias das mocinhas. Era a época dos grandes festivais e dos movimentos culturais no Brasil, que resultaram na consagração de João Gilberto como o pai da Bossa Nova - o ritmo que revolucionou a nossa música e deu origem à Jovem Guarda e Tropicália. “O incrível disso tudo é que continuamos bebendo dessa água até hoje”.
Palavras de Davilmar Santos
Vinte e cinco anos depois, já formado em Direito, se encontro em New York sem saber inglês. “Como tantos outros imigrantes da época, acabei batendo nas portas do Between the Bread, um catering que era uma espécie de santuário para os brasileiros indocumentados, como escreveu Nelson Mota, no livro Noites Tropicais. O amor à primeira vista, quero dizer, primeira mordida, pela comida, foi instantâneo e me motivou a aprender o idioma e pesquisar tudo o que se relacionava com alimentos. Daí à criação de uma série de cestas temáticas com tira-gostos para festas e reuniões, foi um pulo. Isto acabou resultando em um livro não publicado e esquecido em alguma prateleira da minha estante.
Quando a gente faz o que gosta, o tempo passa num piscar de olhos. Trinta anos depois da minha chegada a esta terra, me encontro aposentado e fazendo as três coisas que mais gosto na vida: ler e escrever. A terceira não preciso revelar, não é mesmo? O primeiro livro, publicado em 2018, Uma história para Mariana, é um texto teatral, escrito em 2003. A seguir, escrevi Quem é você em New York, uma série de três livros de entrevistas com brasileiros, que escolheram a Big Apple como a terra prometida para recomeçarem suas vidas. Atualmente, estou trabalhando em mais um livro de entrevistas, cujo título provisório é Com você em New York. Outros projetos incluem um livro infanto-juvenil, quase concluido, e um de memórias,em fase de pesquisa.“ conta Davilmar
Empoderamento feminino com Tati Santos
@tatisantosofficial
Vamos falar de Dependência Emocional?
Esse é um assunto pouco falado, porém muito romantizado. A dependência emocional é um padrão de crenças e comportamentos, onde o indivíduo, atribui ao outro a responsabilidade de fazê-lo feliz. Geralmente o dependente precisa do outro para tomada de decisões e sentir se amado.
Saiba como identificar a Dependência Emocional; Dificuldade de tomar decisões sozinho; Dificuldade em dizer não por medo de magoar o outro ou ser rejeitado; Hábitos de colocar o outro em primeiro lugar e Incapacidade de sentir-se bem sozinho.
Lembrando que o dependente emocional não vive a própria vida. Esquece-se de assumir o protagonismo de sua história, delegando ao outro a função de conduzi-lo.
Além disso, deixa o indivíduo sujeitos à relacionamentos abusivos. Seu comportamento submisso, faz dele uma vítima perfeita.
HAPPY BIRTHDAY
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